O Banco Master encerrou o ano de 2024 com um lucro líquido de R$ 1,068 bilhão. O patrimônio líquido da instituição atingiu R$ 4,74 bilhões, enquanto os ativos de crédito somaram R$ 40,31 bilhões. O ROE (Retorno sobre Patrimônio) foi de 28,5%. Os resultados foram auditados pela KPMG.
O desempenho reflete a estratégia do banco de diversificação do portfólio e do fortalecimento de suas operações. “O ano de 2024 foi marcado por crescimento sólido e sustentável. Expandimos nossa presença e aprimoramos a experiência do cliente, sempre com foco em inovação”, afirma Augusto Lima, CEO do Banco Master.
A instituição segue fortalecendo sua atuação no varejo, com a ampliação do Credcesta e o crescimento da base de clientes do Will Bank, destaca a nota da instituição financeira.
O banco também unificou as operações do Will Bank, Kovr e Credcesta em um novo endereço. “Essa iniciativa reforça nossa estratégia de eficiência operacional e integração dos negócios”, destaca Daniel Vorcaro, presidente do Banco Master.
O desempenho positivo também resultou na elevação do rating nacional de longo prazo do banco pela Fitch Ratings, que passou de BBB (bra) para A- (bra). A agência destacou a estratégica do Banco Master, as aquisições bem-sucedidas e o crescimento das receitas como fatores determinantes para a melhora da avaliação.
“O avanço registrado em 2024 reflete nosso compromisso com a excelência e a sustentabilidade do negócio. Seguimos investindo em tecnologia, governança e capital humano para garantir uma operação cada vez mais eficiente e alinhada às demandas do mercado”, conclui Vorcaro.
O Master recebeu proposta do Banco Regional de Brasília (BRB), banco estatal do Distrito Federal, que pretende adquirir 49% das ações ordinárias, 100% das preferenciais e, consequentemente, 58% do capital total do banco privado. Nos bastidores, especula-se que aquisição gira em torno de R$ 2 bilhões. A transação será ainda avaliada pelo Banco Central, que tem até 360 dias para realizar análise.
Fernando Bento, CEO e sócio da FMB Investimentos, recomenda cautela aos investidores do Master. “Nos últimos dias, muitos investidores do Master têm demonstrado preocupação após o anúncio da intenção de compra da instituição pelo BRB. É natural que esse tipo de notícia gere dúvidas e até certo alvoroço no mercado, principalmente quando ainda não há uma definição por parte do Banco Central sobre a aprovação da operação”, comentou Bento.
Segundo ele, independentemente de a compra ser ou não aprovada, os investidores devem lembrar que, quando respeitado o limite de R$ 250 mil por CPF ou CNPJ, por instituição financeira, por conglomerado, os investimentos em CDBs e outros produtos cobertos estão protegidos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC).