Bancos acham que Brasil crescerá em ritmo pouco menor

215

A maioria dos departamentos de análises dos grandes bancos tem a opinião de que o aumento no contágio coronavírus no mundo terá fortes impactos negativos no crescimento econômico global e o Brasil não sairá ileso. Para o do Bank of America, o país está no grupo dos mais sensíveis ao choque dos virus, por causa de sua alta exposição à China e aos preços das commodities. Assim, seus técnicos reduziram as perspectivas de crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro de 1,9% para 1,5% em 2020 e de 3,5% para 2,5%, em 2021. No relatório divulgado nesta quarta-feira, apesar de o Brasil ser uma economia relativamente fechada, as revisões para redução nas economias como a chinesa, americana e europeia, seus principais parceiros comerciais, irá impactar as exportações e o investimento indireto.

Os técnicos do UBS apontam o Brasil crescendo menos por conta do “fenômeno global” do coronavírus e a maior parte da queda deve ficar concentrada no segundo trimestre, por conta de um severo aperto das condições financeiras. A recuperação econômica da China no segundo trimestre, todavia, será benéfica ao Brasil a partir de setembro. Suas projeções são as seguintes: a economia brasileira crescerá 1,3% neste ano, contra expectativa anterior de 2,1% e, em 2021, o PIB aumentará 3,2%, contra 2,8%. O interessante é que o banco suíço destaca ainda dois cenários em que o avanço brasileiro poderia ficar menor. Em um deles, a crise se encerraria apenas no fim do segundo trimestre, e levaria o Produto Interno Bruto a alta de apenas 1% em 2020, e de 3,6%, em 2021. No pior dos cenários, com a crise se estendendo até o terceiro trimestre, o Brasil poderia crescer apenas 0,7%, neste ano.

Os economistas do Bradesco consideram que a China está saindo muito lentamente de sua paralisação e há alguns relatos de interrupções em cadeias de fornecimento, cenário que afeta o Brasil O banco brasileiro baixou sua previsão de 2,5% para 2% neste ano e de 3,6% para 3,3% no próximo.

 

Espaço Publicitáriocnseg

Goldman Sachs: terminou o ‘bull market’

Os analistas do Goldman Sachs, pela segunda vez, reviram em baixa as estimativas para as ações norte-americanas e acreditam que terminou o período dourado das bolsas, com o fim do maior bull market da história, que acontecerá em breve. Os técnicos do banco de investimento norte-americano antecipam uma queda de 15% nos próximos três meses.

Apesar de o S&P 500 ter registrado desvalorização de 15%, o final do bull market desse índice ainda não aconteceu, mas vai ocorrer dentro de pouco tempo. O índicador voltará para o nível dos 3.200 pontos até o final do ano, mas antes, cairá muito mais chegando a faixa dos 2.450 pontos em meados do ano, o que significa perdas de cerca de 15% sobre a posição atual.

O coronavirus é o grande vilão e a incerteza em torno do impacto que terá nos negócios e no consumo, explica a dramática volatilidade dos ativos nas últimas semanas, Os especialistas da instituição, no entanto, garantem que o coronavírus será, perdendo forças na parte final do ano. Mas o cenário traçado pelo pessoal do Goldman Sachs não é totalmente desfavorável, pois consideram que o S&P 500 poderá recuperar parte das perdas na segunda metade do ano, terminando 16% acima dos valores atuais, ou seja, 2.757,5 pontos.

 

Deustche Bank não recomenda compra de ações

Os economistas do Deustche Bank reconhecem que as cotações estão em níveis muito baixos, com muitas ações renovando sucessivamente seus mínimos históricos, mas recomendam aos investidores que ainda é muito cedo para retornar ao mercado de ações, devido a incerteza e todos os riscos que permanecem no horizonte causados pelo impacto crescente que o coronavírus terá na economia global. Além dos efeitos negativos do aperto das condições financeiras, existe tipo de resposta política que ainda não chegou em alguns países. Nesta quinta-feira, o Banco de Inglaterra anunciará as suas medidas de combate ao vírus, e todos têm a expectativa de corte de 0,5 ponto nos juros.

 

Telefônica e Tim querem telefonia móvel da Oi

A Telefônica e a Tim transmitiram ao mercado que comunicaram ao assessor financeiro Bank of America Merrill Lynch, o interesse em iniciar as trativas para uma potencial aquisição, em conjunto, das operações móveis da Oi. Se o negócio for concretizado, a telefonia móvel ficará concentrada em três grandes operadoras a Claro, a Vivo e a Tim, com a Oi restringindo sua atuação na banda larga fixa, na TV por assinatura e na telefonia fixa,

 

Emirados também vão aumentar produção

Os Emirados Árabes Unidos acompanharam a Arábia Saudita e anunciaram que vão aumentar a produção. Por causa disso, em Londres, a cotação do Brent caiu 4% para US$ 35,73 o barril, enquanto em Nova York o WTI recuou 3,87% para os US$ 33,03.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui