Bancos centrais do mundo todo seguem tendência de alta dos juros

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Carteira de Investimentos. Foto divulgação
Carteira de Investimentos (foto divulgação)

O mercado começou tenso. “Dois sinais simbolizaram isso no mercado internacional. Primeiro, o BC da Austrália elevou os juros de 1,35% para 1,85%, mais um exemplo que demonstra que os mercados internacionais estão fazendo ajustes frente à alta da inflação. O segundo fato relevante foi a tensão geopolítica envolvendo Taiwan e China”, descreveu Marcus Labarthe, sócio-fundador da GT Capital.

O presidente da Câmara dos Deputados dos EUA Nancy Pelosi visitou Taiwan, o que não ocorria há 25 anos. A China vê a visita como provocação, já reconsidera Taiwan parte de seu território.

Além de Pelosi, Taiwan também atraiu executivos do Federal Reserve, banco central dos EUA. Eles comentaram que a inflação não deve diminuir tão cedo, o que azedou o ânimo dos investidores e cooperou para as bolsas americanas operarem no negativo. Ainda no campo internacional, o dia ficou marcado com a divulgação dos balanços da Uber, Paypal e Starbucks. Na Europa, a BP divulgou seu balanço. Os resultados vieram acima do esperado e empresa vai distribuir quantidade maior de dividendos do que se imaginava.

No mercado local, o Ibovespa operou em alta e descolado do exterior. Copom deve subir juros em 0,5% fechando a taxa atual em 13,75%. Temos uma sensação de melhora em relação à inflação devido às decisões do governo em relação à diminuição do imposto de ICMS diminuindo preços de gasolina e energia, mas se trata de um alívio temporário. Ainda não temos o problema da inflação resolvido. “Vemos busca de investidores por empresas do setor de consumo que estão amassadas na bolsa. Vemos também o setor bancário positivo hoje às vésperas de balanços”, contou Labarthe.

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