Barbosa diz que crise não deve impedir Congresso de votar propostas do governo

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O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, disse hoje que a crise política não deve ser um empecilho para que o governo aprove projetos no Congresso Nacional.
– Ano passado nós aprovamos. No momento que o governo apresentou propostas, o Congresso sempre se dispôs a discuti-las e até o momento tem aprovado nas direções apresentadas pelo governo. Tem mudanças aqui e ali de intensidade – ressaltou, após participar, em São Paulo, de um almoço no Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Empresarial (Iedi).
Entre os temas que o governo está tentando construir a articulação está a reforma da Previdência. Barbosa afirmou que há praticamente um consenso de que o modelo atual de aposentadorias e seguro social precisa de mudanças.
– É mais uma discussão de qual é a melhor estratégia política de construção da proposta do que uma discordância de mérito. Todos concordam que é preciso preservar o sistema previdenciário e essa preservação envolve adotar algumas medidas. As pessoas estão discutindo qual é a melhor forma de construir e melhor tempo para apresentar essas medidas – acrescentou o ministro ao comentar o fato do próprio PT ter críticas às alterações na Previdência.
Barbosa disse ainda que os empresários com os quais esteve reunido passaram a expectativa de que o governo tem de reagir para reanimar a economia.
– É um anseio por medidas que melhorem a economia. Há uma concordância geral de que temos não só de adotar ações para estabilizar a economia no curto prazo, preservar o emprego e preservar a renda, mas fazer isso de maneira que encaminhe também uma solução para os problemas estruturais – ressaltou.
Além de ações mais complexas, o ministro informou que ouviu sugestões de medidas mais simples que ajudariam os setores produtivos.
– Tem uma série de ações administrativas de licitação e desburocratização que a gente pode adotar. Eles apontaram algumas – adiantou o ministro, sem dar detalhes.
Mais cedo o ministro esteve reunido com o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea) e do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).

Agência Brasil

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