Bares e restaurantes voltam a ter queda em vendas após dois meses de alta

Dados indicam queda de 3,7% em vendas em abril; Mães e Namorados podem impulsionar recuperação nos próximos meses

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Garçom em restaurante (Foto: Wikipedia/CC)
Garçom em restaurante (Foto: Wikipedia/CC)

O volume de vendas em bares e restaurantes caiu 3,7% no mês de abril, em comparação com o mês de março, segundo dados do Índice de Atividade Econômica Abrasel-Stone, da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes. Comparando com o ano anterior, houve uma queda de 5,9% no setor. Nos primeiros quatro meses de 2024, as vendas diminuíram em relação ao mesmo período de 2023, sinalizando um alerta para os bares e restaurantes neste início de ano.

Pesquisa recente da Abrasel indicou que 40% dos negócios apresentam pagamentos em atraso. Este resultado corrobora as dificuldades que o setor tem enfrentado: segundo o mesmo levantamento, 65% das empresas do setor operaram sem fazer lucro em março (25% em prejuízo e 40% em equilíbrio).

Ainda segundo o estudo, Roraima, Pará e Amazonas, apresentaram recuo de -13,9%, -7,8% e -7,6%, respectivamente; já os estados que registraram as menores reduções foram Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rondônia, com decréscimos de -1%, -1,5% e -2,1%, respectivamente.

Apesar dos resultados negativos, a expectativa é de que, nos próximos meses, haja uma melhora no volume de vendas por conta das duas datas mais rentáveis para o setor: o Dia das Mães e o Dia dos Namorados. A mesma pesquisa da Abrasel indicou que para mais de dois terços (62%) dos empreendedores, o Dia das Mães pode apresentar um faturamento 20% maior que no ano passado.

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Por outro lado, de acordo com a Associação de Pizzarias Unidas de São Paulo (Apubra), em 2023 foram abertas mais de 3.500 pizzarias no Brasil, um crescimento de 11,55% do mercado em relação ao ano anterior.

Ainda segundo a pesquisa, o estado concentra 34,04% de todas as operações no país: só a capital possui 13% de todas as pizzarias do Brasil. Minas Gerais ocupa a segunda posição, com 8,38%, seguido pelo Rio de Janeiro, com 8,23%.

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