Em 2023, o Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 35,6 bilhões, crescimento de 11,4% quando comparado com o ano anterior. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) atingiu 21,6%. O BB destaca o desempenho da margem financeira bruta (+27,4%), influenciada pelos resultados da carteira de crédito e dos títulos e valores mobiliários alocados em tesouraria.
Além disso, foram destaque nos resultados do ano passado: o crescimento das receitas de prestação de serviços (+4,6%), notadamente nos segmentos comerciais de consórcios, seguros e operações de crédito e garantia; (elevação de 82,3% das despesas de PCLD ampliada; despesas administrativas com alta de 7,5%; e performance positiva das empresas do conglomerado.
O Banco do Brasil foi o último dos quatro grandes bancos comerciais e divulgar o lucro do ano passado. O Itaú Unibanco registrou lucro líquido em 2023 exatamente igual: de R$ 35,6 bilhões. Porém, com um aumento de 15,7% em relação ao resultado de 2022, tirou do BB a primeira posição alcançada em 2022.
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O Bradesco decepcionou, fechando 2023 com lucro de R$ 16,29 bilhões, queda de 21,2% em relação a 2022. O resultado do Santander também desagradou investidores: lucro líquido de R$ 9,383 bilhões no ano passado, uma queda de 27,3%.
O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado de R$ 9,4 bilhões no quarto trimestre de 2023 (4T23), crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 7,5% na comparação com o 3T23. O RSPL do período alcançou 22,5%.
No trimestre, o resultado foi influenciado, segundo comunicado do BB:
- pelo bom desempenho comercial e pelo crescimento das carteiras de crédito e da tesouraria que impactaram positivamente a margem financeira bruta (+8,8%);
- pelas receitas de prestação de serviços (+0,9%), influenciadas, principalmente, pelas linhas de rendas de mercado de capitais, operações de crédito e garantia e consórcios;
- pela elevação das despesas de PCLD ampliada (+32,8%), impactadas por agravamentos de risco no segmento Empresas e;
- pelo controle das despesas administrativas (+3,6%), refletindo a gestão adequada dos contratos do Banco.