BC brasileiro espera ter moeda digital dentro de 2 a 3 anos

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Notebook com moeda de 1 real (foto Unsplash e ABr)
Notebook com moeda de 1 real (foto Unsplash e ABr)

O Brasil poderá ter uma moeda digital emitida pelo Banco Central (BC), como uma extensão da moeda física. As diretrizes para a criação da moeda foram apresentadas pelo BC nesta segunda-feira. O coordenador dos trabalhos sobre a moeda digital do Banco Central, Fabio Araujo, explicou a moeda digital será diferente das criptomoedas.

“Os criptoativos, como o bitcoin, não detêm as características de uma moeda, mas sim de um ativo. A opinião do Banco Central sobre criptoativos continua a mesma: esses são ativos arriscados, não regulados pelo Banco Central, e devem ser tratados com cautela pelo público”, disse à Agência Brasil.

Ele acrescentou que a moeda será garantida pelo Banco Central, e a instituição financeira vai apenas guardar o dinheiro para o cliente que optar pela nova modalidade. Segundo Araujo, a expectativa é que sejam reunidas as condições necessárias para que a implementação da moeda em “dois ou três anos”. Em nota, o BC diz ainda que é preciso aprofundar a discussão com o setor privado antes de definir um cronograma de implementação da moeda.

Entre as diretrizes apresentadas pelo BC, estão a ênfase na possibilidade de desenvolvimento de modelos inovadores a partir de evoluções tecnológicas, como contratos inteligentes, internet das coisas (IoT) e dinheiro programável; a previsão de uso em pagamentos de varejo; e a capacidade para realizar operações online e eventualmente operações offline.

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A distribuição ao público será intermediada por custodiantes do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), sem remuneração às instituições financeiras pelo BC.

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