Uma característica notável do momento atual é a velocidade das mudanças tecnológicas e o seu impacto no sistema financeiro. A frase é do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que fez nesta quarta-feira uma apresentação no webinar “Open Banking: Oportunidades Ilimitadas”, promovido pela Embaixadora da Índia no Brasil e pela Tata Consultancy Services (TCS).
Na opinião de Campos Neto, os avanços tecnológicos têm proporcionado uma diminuição exponencial dos custos de produção, de armazenamento e de processamento de dados. “A rápida evolução nos sistemas de pagamentos. Novas tendências na provisão de serviços financeiros. A face mais visível dessa revolução tecnológica no setor financeiro ocorre nos serviços de pagamento”, destacou.
Ele assinalou que a recuperação a sociedade demanda uma recuperação pós-pandemia mais inclusiva e sustentável. “Temos muito em comum com a Índia, que fez uma digitalização muito grande da sua população. Queremos seguir esse caminho também”, disse.
Campos Neto voltou a afirmar que o Pix é o maior projeto tecnológico desenvolvido pelo BC, atualmente com 206 milhões de chaves cadastradas. “Temos um ticket médio de R$ 750, maior do que imaginávamos. O instrumento teve uma absorção muito rápida”, frisou.
Ele disse que a plataforma poderá evoluir para um sistema de prestação de serviços pelo governo. “À medida que você vai acumulando experiências, percebe que o processo pode ter outras dimensões. Podemos expandir a plataforma para termos outros graus de eficiência”, justificou
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