BC realiza leilão de swap cambial pelo terceiro dia seguido

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Banco Central (Foto: ABr/arquivo)
Banco Central (Foto: ABr/arquivo)

Nesta sexta-feira os investidores são motivados pelas expectativas pelo IGP-10 de outubro e IBC-Br de agosto, bem como a nova oferta de US$ 1 bilhão em leilão de swap cambial, feito pelo Banco Central por três dias consecutivos. São monitorados o presidente do BC, Roberto Campos Neto, em evento do Goldman Sachs, e Bruno Serra, diretor de Política Monetária, em compromisso público. Os indicadores de atividade interna e de inflação devem impactar o mercado de juros, ao passo que o mercado aguarda os discursos de Campos Neto e Bruno Serra. O dólar pode experimentar alívio da pressão nas primeiras horas de negócios, devido ao leilão de swap cambial a ser realizado pelo Banco Central, bem como a redução de sua força no exterior. Contudo os temores sobre a questão fiscal, inflacionária e de atividade interna e global por conta da crise energética devem voltar a pressionar a moeda. Na Bolsa, o Ibovespa deve se beneficiar da alta do petróleo e dos mercados no exterior, porém as ações do setor de energia estão no radar do investidor, após a defesa da reversão da bandeira de escassez hídrica da conta de luz pelo presidente Jair Bolsonaro. O contrato futuro de índice Bovespa era negociado em leve alta de 0,02% às 9h06 desta manhã, enquanto o dólar comercial negociava em queda de 0,46% neste mesmo horário.

Nos EUA, os negócios devem ser guiados pelos indicadores de vendas no varejo de setembro e as leituras de outubro do sentimento do consumidor, bem como o índice Empire State. Em Nova Iorque os índices futuros são negociados no positivo, assim como as principais Bolsas europeias, ao passo que o petróleo e os juros dos treasuries sobem e o índice DXY cai. Esse bom humor também é motivado pela divulgação de balanços positivos de grandes bancos americanos. Às 7h18, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,37%, o S&P 500 avançava 0,32% e o Nasdaq se valorizava 0,27%. Na Europa, a Bolsa de Londres subia 0,25%, a de Paris avançava 0,40% e a de Frankfurt se valorizava 0,33%. Entre os treasuries, o juro da T-note de dois anos caía a 0,350%, de 0,362%% no fim da tarde de ontem, mas o da T-note de 10 anos subia a 1,546%%, ante 1,515%; e o do T-bond de 30 anos avançava a 2,053%, ante 2,016%. O índice DXY tinha viés de baixa de 0,02%, a 93,937 pontos. O euro subia a US$ 1,1607, de US$ 1,1603, e a libra avançava a US$ 1,3731%, ante US$ 1,3685. Na Ásia o cenário também foi positivo com o fechamento das Bolsas em alta. Na China, o Xangai Composto subiu 0,40%. O japonês Nikkei avançou 1,81% em Tóquio, enquanto o Hang Seng registrou alta de 1,48% em Hong Kong. O sul-coreano Kospi se valorizou 0,88% em Seul. Na Oceania, a Bolsa australiana também acompanhou Wall Street, e o S&P/ASX 200 avançou 0,69% em Sydney. Às 7h25, o dólar subia a 114,28 ienes, ante 113,60 ienes no fim da tarde de ontem. Os contratos futuros de petróleo também sobem, com crescente indicação de escassez de oferta para os próximos meses. Às 7h25, o barril do petróleo WTI para novembro subia 0,93% na Nymex, a US$ 82,06, enquanto o do Brent para dezembro avançava 0,90% na ICE, a US$ 84,76.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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