BCs do Brasil e China assinam acordo de cooperação estratégica

Presidentes dos BCs do Brasil e da China também renovaram linha de swap de moedas no valor de até R$ 157 bilhões

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Foto de arquivo mostra a vista externa do Banco Popular da China (PBOC, o BC da China) em Beijing
Foto de arquivo mostra a vista externa do Banco Popular da China em Beijing, capital da China. (Xinhua/Peng Ziyang)

Os presidentes do Banco Central do Brasil (BCB) e do Banco Popular da China (PBOC), Gabriel Galípolo e Pan Gongsheng, assinaram, em Pequim, um memorando de entendimento sobre cooperação financeira estratégica.

O PBOC indicou que a assinatura do memorando facilitará a cooperação entre a China e o Brasil em áreas como ambientes de investimento, intercâmbios técnico-financeiros, infraestrutura financeira, moedas locais e pagamentos.

Também foi renovado um acordo de swap de moedas entre os bancos centrais. O principal objetivo, segundo o BCB, é o de fornecer liquidez para facilitar o funcionamento dos mercados financeiros em caso de necessidade. O valor máximo em aberto das operações decorrentes desse acordo é de R$ 157 bilhões (190 bilhões de yuans), e o prazo de validade é de 5 anos, poden ser renovado por consentimento mútuo, acrescentou o PBOC.

O Banco Central brasileiro possui acordo semelhante com o Fed (Federal Reserve, o BC dos EUA), chamado de Fima (Foreign and International Monetary Authorities Repo Facility), que possibilita que o BCB tenha acesso a dólares estadunidenses por meio de uma operação compromissada, tendo como contrapartida títulos do tesouro dos Estados Unidos. Esse arranjo com o Fed tornou-se permanente em 2021.

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O PBOC já possui 40 acordos de swap de moedas com bancos centrais. Entre os países signatários estão Canadá, Chile, África do Sul, Japão e Reino Unido, além da Zona do Euro, por meio do Banco Central Europeu.

Esses acordos de swap de moedas têm se tornado comuns entre os bancos centrais, especialmente desde a crise de 2007. O BCB já tem conversas com outros bancos centrais para a realização de acertos semelhantes.

Com informações da Agência Xinhua e do BCB

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