Parcela da União no Fundeb aumenta para 23% sem uso em renda social

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O novo parecer sobre o Fundo de Desenvolvimento e Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) foi apresentado nesta terça-feira pela relatora da proposta, deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO).

O texto-base (PEC 15/15) foi votado pela Câmara dos Deputados na noite desta terça-feira. Ainda seriam votados os destaques.

O Fundeb passa a ser permanente, e a parcela da União no fundo mais que dobra, indo dos atuais 10% para 23%. Na versão anterior, a contribuição chegava a 20%. O texto fixa em 70% do Fundo como piso para salários.

Acordo fechado na noite de segunda-feira destina 5 pontos percentuais para a Educação Infantil. Foi barrado o “voucher creche”, distribuição de recursos a unidades de ensino privadas. Em caso de falta de vagas, o dinheiro poderá ser destinado a instituições sem fins lucrativos.

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Não haverá repasse do Fundo para o programa social que o Governo Bolsonaro quer criar para substituir o Bolsa Família.

Conforme a PEC, a complementação da União para o Fundeb crescerá de forma gradativa ao longo dos próximos seis anos (2021 a 2026). A vigência do modelo atual termina em dezembro.

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