Beleza

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Apesar do confisco de até 11% imposto ao rendimento da caderneta da poupança, para atender apelo de bancos pouco interessados em aumentos o crédito para a habitação, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, alegou que os poupadores não serão prejudicados, porque “a remuneração, da poupança de, pelo menos, 6% é uma beleza”.
Se 6% são uma beleza, que valor estético o ministro reserva aos juros cobrados no cheque especial ou no cartão de crédito, superiores a 150% ao ano? Maravilhosos? E quanto aos lucros dos bancos? Inacreditáveis?

Luta nas classes
Segundo levantamento do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 46% dos professores da rede pública paulista sofrem de estresse. O problema é causada por uma combinação de fatores que mais lembra uma estada forçada na Base de Guantánamo do que do ambiente de trabalho de uma atividade como a educação: violência física e verbal, baixos salários, jornadas de trabalho extenuantes, salas de aula superlotadas e más condições de higiene.
Diante dessa situação, cresce o número de professores com doenças como estresse, depressão, síndrome do pânico e de burnout – quando o profissional, devido a estafa física e mental, desenvolve uma relação apática com o trabalho.

Castigo tucano
De acordo com pesquisa da Unesco, 30% do afastamento dos professores da escolas da rede pública no Brasil são motivados pela violência. O órgão da Organização das Nações Unidas (ONU) para educação e cultura acrescenta que os professores do Brasil têm o pior salário em 33 países de economia equivalente. Para o presidente da Apeoesp, Carlos Ramiro, a saúde mental dos professores tem sido afetada pelas condições impostas à categoria pelo governo estadual, desde 1994, nas mãos do PSDB. O piso salarial dos professores da ativa do estado é de R$ 668, que, com as gratificações, não concedidas aos aposentados, chega a R$ 930. A Apeoesp reivindica como piso o salário mínimo calculado pelo Dieese – R$ 1.565.

Nova escravidão
Ainda que ganhassem R$ 1.565, os professores paulistas precisariam quase triplicar a carga horária para garantir suas necessidades vitais. A carga recomendada para a categoria é de 40 horas semanais, sendo 20 em sala de aula e 20 para preparar o conteúdo a ser lecionado. No entanto, para compensar os baixos salários, alguns professores acumulam até 50 horas somente em sala de aula.

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Apagão
De 1976 a 2005, os investimentos em infra-estrutura de transportes no Brasil caíram de 1,8% do produto interno bruto (PIB) para 0,2%. Os números se refletem no alto custo com transporte de cargas no país, que giram em torno de R$ 109,5 bilhões. Os dados são do Panorama Logístico – Gestão do Transporte Rodoviário de Cargas nas Empresas: Práticas e Tendências 2007, do Centro de Estudos em Logística do Coppead/UFRJ. O estudo aponta, também, custos do setor de transportes nas empresas, o processo de seleção, contratação e remuneração de transportadores, entre outros assuntos.

Concentração
Os gastos com tecnologia da informação (TI) no Brasil devem pular de R$ 39 bilhões, 2006, para R$ 45 bilhões, este ano. A previsão é do estudo Brazil IT Spending by State 2007, da consultoria IDC. A fatia da TI no PIB passaria de 2% para 2,2%. A Região Sudeste responde por cerca de 60% do total de gastos com tecnologia; São Paulo, sozinho, detém pouco mais de um terço (35%) dos investimentos. Mas, para a IDC, o destaque é o Paraná. Outro destaque é o Distrito Federal, graças ao governo federal: 8,2% do investimento nacional em hardware será feito pelo DF.

Seguro
Quatro ministros da Justiça, um deles colombiano, fazem parte da mesa de debates do Congresso Brasileiro de Direito de Seguros e Previdência, que acontecerá nos dias 23 e 24, em São Paulo. Marco Aurélio de Mello, ministro do STF e presidente do TSE, Castro Filho e José Augusto Delgado, ministros do STJ, e Carlos Ignácio Jaramillo, ministro da Corte Suprema de Justiça Civil da Colômbia, falarão sobre os impactos do terrorismo nos contratos de seguro e sobre as implicações das novas leis do setor e do novo Código Civil.

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