O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta sexta-feira duas ordens executivas (equivalente a decretos presidenciais), uma para expandir a assistência alimentar aos cidadãos de baixa renda e outra para aumentar o salário mínimo para US$ 15 para funcionários federais.
“Precisamos enfrentar a crescente crise de fome nos Estados Unidos”, disse Biden antes de assinar os pedidos, observando que um em cada sete lares na América – mais de um em cada cinco lares de negros e latinos na América – relatam que não têm comida suficiente para comer. Isso inclui 30 milhões de adultos e até 12 milhões de crianças, continuou o presidente.
Com a assinatura de uma das ordens executivas, o Departamento de Agricultura considerará tomar medidas imediatas para tornar mais fácil para as famílias mais afetadas se inscrever e reivindicar benefícios mais generosos nas áreas críticas de assistência alimentar e nutricional, disse ele.
Biden também destacou a necessidade de o Congresso implantar uma ajuda mais abrangente, dizendo que o Plano de Resgate Americano de US$ 1,9 trilhão que ele propôs na semana passada ganhou o apoio de economistas de ambos os partidos e de analistas de Wall Street.
O pacote inclui mais de US$ 400 bilhões para combater a pandemia diretamente, como mais financiamento para testes e distribuição de vacinas, cerca de US$ 1 trilhão em ajuda direta às famílias e mais de US$ 400 bilhões para pequenas empresas e comunidades duramente atingidas.
“Não podemos, não vamos deixar as pessoas passarem fome. Não podemos permitir que as pessoas sejam despejadas por nada que elas mesmas fizeram. Não podemos ver as pessoas perderem seus empregos. Temos que agir”, disse Biden. “Devemos agir com decisão e ousadia para fazer a economia crescer.”
“O resultado final é o seguinte: estamos em uma emergência nacional. Temos que agir como se estivéssemos em uma emergência nacional”, acrescentou. As informações são da agência Xinhua.
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