Big Dólar

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A divulgação do tradicional Índice Big Mac, pela revista inglesa The Economist, mostra um fato curioso: ao contrário de outros anos, apenas em três países (Suíça, Inglaterra e Dinamarca) o preço do sanduíche do McDonald”s, convertido para dólar, está superior ao cobrado nos Estados Unidos. No Brasil, por exemplo o valor é 35% inferior e até na Argentina se paga menos (2%) do que nos EUA. Em 15 anos de índice, nunca o dólar esteve tão valorizado. Todas as moedas dos mercados emergentes estão subvalorizadas em relação à moeda norte-americana.
O Índice Big Mac é publicado desde 1986. É baseado no conceito de economia da paridade do poder de compra. O índice usa como unidade de comparação o sanduíche produzido pelo McDonald”s, com mais ou menos a mesma receita, em cerca de 120 países.

Acionista e cliente
O prefeito de Porto Alegre Tarso Genro encaminhou carta ao presidente do Banespa – “na qualidade de prefeito de Porto Alegre, e na condição de acionista e cliente, que é a Prefeitura” – manifestando “preocupação com a crise social que atinge o país, com o crescimento do desemprego e da exclusão social de milhões de brasileiros”. No documento, Genro esclarece que “é com inquietude que recebo da direção do Sindicato dos Bancários de Porto Alegre informações sobre a proposta de demissão voluntária feita pelo Banespa aos seus funcionários, considerando os resultados sociais negativos decorrentes da adoção, por outras Instituições, de procedimentos dessa mesma natureza”. O prefeito da capital gaúcha solicitou que seja considerada “a possibilidade de receber os dirigentes das entidades sindicais que representam os funcionários do Banespa, para que possam se desenvolver as negociações necessárias, para a preservação dos empregos e dos direitos dos funcionários”.

Só gogó
Ao optar pelo caminho do insulto à inteligência dos brasileiros, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) não apenas forneceu munição para os que pretendem sua cassação, como robusteceu os argumentos dos que pensam que, se ACM fosse um jogo de pôquer, seu nome seria blefe.

Enrolado
Era só o que faltava à Argentina. Depois das trapalhadas do Cavallo, um Macarrone no Banco Central.

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Primeiro de Maio
Com um fundo musical de flauta e violão – ao vivo -,  dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio percorrerão agências do Centro hoje, a partir de 10h30, parte das manifestações do Primeiro de Maio. Além de conversar com a categoria sobre os principais problemas que a atingem, tais como demissões, falta de segurança nas agências e terceirizações, os sindicalistas convidarão para show à noite, na sede do Sindicato, do cantor Nei Gouveia. Na segunda-feira, será encenado “O Grande Circo Brasil”, esquete em que os principais personagens são o “Banqueiro”, o “Coronel FHC”, o “Galo Barbalho”, o “Galo ACM”. Não serão esquecidos o juiz Nicolau, PC Farias, Collor e Georgina. A encenação dos atores da Cia. Emergência Teatral será a partir de 12 horas, no Largo dos Bancários (Av. Rio Branco, esquinas das ruas Ouvidor e Miguel Couto).

Popular
No Washington Post, o traficante “Fernandinho Beira-Mar” virou “Freddy Seashore”.

Amnésia
Ao negar ser o responsável por “plantar” a nota que atribuía a senadora Heloísa Helena (PT-AL) voto contra a cassação do senador Luiz Estevão, ACM cometeu a primeira inverdade de seu depoimento, ao afirmar que não mantém relações de amizade com o jornalista Ricardo Boechat. Ao ser apresentado ao colunista no hall do jornal O Globo, ACM saudou seu interlocutor com um intimista “Puxa, a gente se fala tanto e nunca tinha se visto!”, antes de marcar um almoço com Boechat. A cena, acontecida há pelo menos sete anos, tem mais de uma testemunha.

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