Bitcoin bate recorde com avanço regulatório e trégua tarifária

Criptomoeda ultrapassou US$ 109 mil; investidores reagem com otimismo ao avanço regulatório nos EUA e ao fim das tensões comerciais globais

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Criptomoedas (Foto: divulgação)
Criptomoedas (Foto: divulgação)

O Bitcoin renovou nesta quarta-feira seu recorde histórico, atingindo US$ 109.499,76, superando o pico anterior de janeiro. A disparada ocorre após semanas de forte recuperação no mercado cripto, motivada por fatores regulatórios e geopolíticos. Entre os principais catalisadores está o alívio na guerra de tarifas iniciada pela nova gestão americana. Desde que o presidente Donald Trump anunciou uma política agressiva de tarifas sobre produtos chineses e europeus no início do ano, os mercados globais vinham operando sob forte volatilidade. A recente sinalização de trégua nas negociações comerciais trouxe fôlego renovado a ativos de risco e o Bitcoin respondeu com força.

Além disso, o avanço de um Projeto de Lei bipartidário nos EUA voltado à regulamentação de stablecoins aumentou a percepção de segurança jurídica no setor cripto. Embora o foco da proposta seja outro tipo de ativo, o movimento reforça o reconhecimento institucional e aproxima o setor de um ambiente regulatório mais estável.

A valorização acumulada ultrapassa 35% no último mês, com um ganho de quase 17% só em 2025. Especialistas apontam que, mantido o atual cenário, o Bitcoin pode seguir sua trajetória de alta, mirando as faixas de US$ 120 mil a US$ 150 mil até o fim do ano.

“Diferentemente das altas anteriores, que foram impulsionadas principalmente por fatores internos do mercado cripto, como o halving e a adoção institucional, esta nova máxima histórica do Bitcoin reflete uma mudança no cenário macroeconômico global. O alívio nas tensões comerciais e o avanço na construção de um ambiente regulatório mais sólido estão trazendo uma nova camada de legitimidade ao mercado de criptomoedas. Estamos vendo o Bitcoin sair do universo da inovação para ocupar espaço real na política econômica global”, destaca Ney Pimenta do Bitybank.

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