Bitcoin e sua rival têm a maior alta do 1º semestre

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Não há dúvidas de que um dos mercados mais agitados e mais comentados do primeiro semestre foi o de moedas digitais. Com ativos que ganharam força nos últimos anos, 2017 tem sido marcado por uma série de recordes quebrados por estas moedas, que agora não tem apenas o bitcoin no centro das atenções.

As criptomoedas atingiram uma série de marcos até agora neste ano, incluindo a entrada no "clube dos 12 dígitos", com o valor de mercado combinado de todas as moedas – lideradas especialmente pela bitcoin e ethereum – superou US$ 100 bilhões pela primeira vez no mês passado, e hoje está em cerca de US$ 104 bilhões.

O barulho feito por estas moedas nestes seis meses fez com que muitas empresas anunciassem a aceitação delas como meios de pagamento. Enquanto isso, os governos do Japão, Rússia e outros países passaram a regulamentar (ou a estudar o caso) estas criptomoedas. Por outro lado, uma derrota grande ocorreu com a SEC barrando a criação do primeiro fundo baseado em bitcoin.

Ainda assim, a tendência geral no mercado em 2017 foi muito positiva. O preço de um único bitcoin está atualmente em torno de US$ 2.565, o que representa uma alta de 165% até agora no ano. Isso ocorre mesmo com uma recente queda de 15% ante o recorde máximo atingido recentemente, em US$ 3.000.

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Já o ethereum conseguiu postar números ainda mais chamativos. Principal rival do bitcoin, a moeda conseguiu ganhar muito em volume de negócio nesta primeira metade de 2017, além de ver uma valorização de 3.500% até agora no ano, saindo de US$ 8,40 no fim do ano passado para atuais US$ 300. Assim como com sua rival, o ethereum acumula queda de 20% desde o início de junho.

Como comparação, mesmo com seguidas quebras de recordes históricos, Wall Street está longe de uma alta tão expressiva. O índice S&P 500 acumula ganhos de 9% este ano, enquanto o Dow Jones subiu 8,6%. Já o índice de tecnologia Nasdaq teve valorização de 15% nestes seis meses. Entre as commodities, o melhor desempenho é do Paládio, com alta de 25%.

Mesmo que muitas pessoas tenham aproveitado a oportunidade e lucrado com estas moedas, estes números do primeiro semestre ajudam a reforçar o debate sobre uma possível bolha neste mercado. A discussão é longa as criptomoedas têm muito o que evoluir, mas é bom o investidor se preparar, porque parece que elas são uma realidade e devem seguir em destaque.

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