Black Friday: 52% dos brasileiros fazem comparativos de preços

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Black Friday (Foto: ABr/arquivo)
Black Friday (Foto: ABr/arquivo)

De acordo com levantamento realizado com 1.450 brasileiros, 29% afirmaram não terem comprado na Black Friday de 2020. Para a edição deste ano (que acontece no próximo dia 26), apenas 8% não pretendem gastar, e 34% têm interesse em comprar algum produto durante a campanha. A menos de um mês da promoção, ainda há 45% que estão indecisos. O estudo da Hibou, em parceria com a Score Group, também apontou que 81% pretendem gastar com itens para si mesmos, 35% querem destinar o investimento para objetos da casa e 23% com os filhos. Companheiros, pai e mãe, animais de estimação ou sobrinhos, também foram citados entre os beneficiados. No Brasil desde 2010, a campanha desembarcou por aqui de forma online e, atualmente, a internet permanece como o grande player de compras para a data. Esse comportamento de consumo também foi muito observado nas últimas datas de varejo desde o início da pandemia e na Black Friday 2021 não será diferente. 75% dos brasileiros querem fazer as compras pela internet com entrega em casa e 9% vão comprar no formato pick-up, em que encomenda pela internet e retira na loja física. Com maior flexibilização da pandemia, 22% pretendem ir até uma loja física para adquirir seus produtos, enquanto 17% ainda não decidiram.

Os brasileiros citaram celulares, smart TV, air fryer, geladeira e tênis entre os melhores produtos adquiridos em alguma edição da Black Friday. Em 2020, o top five de consumo foram os eletrodomésticos (22%); as roupas e acessórios (15%); os calçados (12%); itens de utilidades domésticas (12%) e eletrônicos (10%). Vale destacar que, entre outros itens, 3% optaram por comprar produtos/serviços para pets, cursos de idiomas, fraldas, joias, material escolar. Para 2021, os cinco segmentos em destaque são eletrodomésticos (41%); eletrônicos (25%); roupas e acessórios (19%); utilidades domésticas (15%); calçados (14%).

Para 70% dos consumidores a Black Friday oferece benefícios e eles observam que os descontos agressivos são o grande chamariz; 40% veem oportunidade para fazer comparações entre muitos produtos em promoção; 33% querem a chance de compras com frete grátis; 15% pensam em acessar marcas caras; 7% analisam as possibilidades de cashback. Em contrapartida, é importante observar que para 1% dos consumidores a Black Friday é uma enganação e que, embora sejam anunciadas promoções, as ofertas são ilusórias. Eles acreditam que nos dias que antecedem a ação, os preços são aumentados, dando a falsa impressão de vantagem.

Para os que estão de olho na oportunidade, as compras serão seletivas, apresentam objetivos e despertam desejos diferentes. 58% dos brasileiros querem adquirir um produto que ainda não possuem; 30% pretende substituir um item que já tem por outro melhor; 30% vão comprar algo mais caro, que não tem condições de comprar fora da Black Friday; 17% pretendem antecipar compras de Natal, aproveitando as promoções; 6% dos brasileiros economizaram durante a pandemia e estão se preparando para uma grande compra; para 3%, a conclusão é de que a Black Friday fica melhor a cada ano. Os gastos para a Black Friday 2021 serão a partir de R$ 50. 50% pretendem gastar a partir de R$ 500; 20% vão destinar de R$ 250 a R$ 500 para suas compras; 15% querem gastar entre R$ 150 a R$ 250 e 6% pretendem ter um gasto menor, de R$ 50 a R$ 150.

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Com um cenário desfavorável economicamente, muitos também destacaram a alta nos valores dos produtos e 12% deles não estão otimistas. Eles acreditam que a campanha será pior do que no ano passado devido à falta de credibilidade das ofertas (43%), situação financeira (26%), aumento da inflação, valor de produtos/serviços mais altos (22%) e também há quem prefira economizar (9%).

Daqueles que optaram por não gastar no período, 18% concordam que tudo está muito caro e na Black Friday não será diferente; 7% não vão comprar porque a primeira parcela do 13º será recebida apenas após a campanha; 6% ainda não encontraram uma promoção atraente.

O estudo entrevistou 1.450 brasileiros de forma digital, entre 24 e 27 de setembro de 2021, garantindo 95% de significância e 2,57% de margem de erro nos dados revelados. Entre os entrevistados, 46% é formado por homens e 54% por mulheres, 36% têm idade entre 36 e 45 anos; 28% de 46 a 55 anos; 21% de 26 a 35 anos; 12% de 56 anos ou mais; 3% declararam ter até 25 anos.

Já de acordo com levantamento da plataforma Intelipost entre a Black Friday e a Cyber Monday, que acontece na primeira segunda depois, a categoria de lojas de departamento chegou a registrar um aumento de 494,7%, seguido de livros & revistas com 195% e esporte & lazer com 131% em relação ao mesmo período de 2019.

As vendas na sexta-feira, em relação a 2019, tiveram um aumento de 37%, mas em 2020 houve um fenômeno de “Black Friday antecipada”, que fez com que as vendas disparassem em 62% na quinta-feira (em comparação com a quinta que antecedeu a Black Friday de 2019). Entre os setores que puxaram este aumento inesperado estão lojas de departamento, celulares & telefonia e esportes & lazer.

O tíquete médio de compra também aumentou de R$ 771 em 2019 para R$ 945 em 2020 (+22%), sendo o setor de informática (307%), o que o tíquete médio mais cresceu. Em segundo lugar ficou moda, calçados e acessórios, com 148% e em terceiro, saúde, cosméticos e cuidados representando 148% de aumento.

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