De acordo com o estudo “Intenção de Compra na Black Friday 2024”, realizado pela Wake, em parceria com o Opinion Box, plataforma de pesquisa de mercado, quando se trata de experiência do cliente, os consumidores preferem interagir com as marcas via e-mail (40,4%) e redes sociais (39,7%), enquanto notificações por aplicativos e WhatsApp também têm relevância para cerca de 30% do público.
Já para conquistar esses consumidores, oferecer incentivos como cupons e cashback no cadastro (43,4%) é uma estratégia eficaz. Além disso, é fundamental garantir uma experiência de cadastro rápida e simplificada, já que formulários longos (35%) é a principal razão da desistência da compra.
Segundo o estudo, a maioria dos consumidores estão planejando realizar suas compras no e-commerce (58,2%), seguido de marketplaces (47,8%) e aplicativos (44,3%). As lojas físicas também mantêm relevância, e são a preferência de compra de quase 30% dos entrevistados.
Entre os principais motivos para a preferência por compras em marketplaces estão a oferta de melhores preços (46%), a confiança gerada por compras anteriores na plataforma (46%) e a maior variedade de produtos (39%). Além disso, esses canais se destacam como facilitadores na comparação de preços (32%), sendo reconhecidos também pela segurança nas políticas de entrega e devolução, o que atrai 32% dos consumidores. A conveniência e confiabilidade fazem dos marketplaces uma escolha recorrente para muitas pessoas.
Embora a Black Friday seja aguardada com grande expectativa, a confiança dos consumidores ainda é um desafio para os varejistas. Segunda a pesquisa, uma pequena parte dos brasileiros (20%) desconfiam das promoções, acreditando que os preços não são tão atraentes quanto parecem. Além disso, 43,5% dos consumidores dizem que as promoções são as mesmas dos meses anteriores, e 34,8% acreditam que as ofertas não valem a pena.
A pesquisa ouviu 1.076 consumidores brasileiros entre os dias 24 e 30 de julho de 2024, respeitando as proporções de sexo, idade, renda mensal e distribuição geográfica.
Após dois anos de movimentação morna, a Black Friday deste ano promete transformações significativas, com previsão de um aumento de 10% no faturamento total – movimentando até R$ 7,6 bilhões – e um crescimento de 14% no número de pedidos. Essas tendências foram reveladas em um estudo conduzido pelas empresas do Grupo Stefanini.
Embora o volume de vendas esteja aumentando, os dados mostram que o tíquete médio deve cair 4%. Isso sugere que, apesar de as pessoas continuarem comprando, elas gastarão menos por transação em comparação com os anos anteriores, refletindo cautela dos consumidores e exigindo, dos varejistas, estratégias de vendas mais elaboradas.
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