Black Friday promete impulsionar setor logístico

Eletrônicos e informática (49,2%) e eletrodomésticos e eletroportáteis (44,8%) lideram intenções de compras

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Black Friday
Black Friday (Foto: Rovena Rosa/ABr)

Pesquisa da startup Méliuz mostra que 95,2% dos entrevistados estão dispostos a aproveitar a data para fazer compras na Black Friday deste ano, que acontecerá em 24 de novembro. O número é 4% maior do que em 2022, considerando ainda que apenas 66% desses usuários afirmam ter comprado na Black Friday, do ano passado.

Nesta edição, espera-se que 32% das pessoas gastem mais de R$ 1 mil. Entre os que não buscam por algum produto de desejo, 18,3% querem substituir itens mais antigos ou repor os que deixaram de funcionar; 8,1% pretendem antecipar os presentes para o Natal e 7,9% estocarão produtos de uso recorrente. Eletrônicos e informática (49,2%), eletrodomésticos e eletroportáteis figuram como foco (44,8%), seguido por roupas (30,8%); acessórios e calçados (27,7%) e perfumes e cosméticos (21,5%).

Levantamento da IBL Logística estima que a data neste ano poderá garantir um aumento nas vendas de 15% a 20% em comparação ao mesmo período de 2022. A ascensão do comércio eletrônico tornou-se ainda mais notável desde o início da pandemia, com cerca de 91% dos brasileiros optando por compras virtuais em detrimento das lojas físicas. Diante desse aumento exponencial da demanda, o setor de logística precisou se reinventar por meio de novos investimentos. Para atender a demanda, a empresa se prepara para novas contratações, como assistentes para SACs, motoristas especializados em entregas para e-commerce, entre outras funções dentro da operação.

A proximidade de grandes datas comemorativas, como Dia das Crianças, Black Friday e Natal, favorece, em especial, as atividades do varejo, o que gera boas expectativas, dado o aumento esperando na demanda por produtos e serviços.

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De acordo com a última Sondagem Econômica dos Pequenos Negócios, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), houve uma retomada da confiança do segmento, puxada pelo setor de Serviços. O clima positivo é refletido no aumento do Índice de Confiança das Micros e Pequenas Empresas (IC-MPE) em 1 ponto, alcançando 93,9 pontos, como também no avanço de 1,6 ponto no Índice de Expectativas das MPE (IE-MPE), que alcançou 93,6 pontos, revertendo em 44% a queda do mês anterior. No próprio setor do comércio, quando considerado apenas o Índice de Expectativas das MPE (IE-MPE), que está associado às vendas dos próximos meses, houve expansão do índice de 87,3 pontos para 91,4 pontos, ou seja, verifica-se um aumento de 4,1 pontos nesse indicador específico, nas MPE do comércio.

O presidente do Sebrae Nacional, Décio Lima, avalia que a melhora do cenário econômico tende a favorecer os pequenos negócios.

“Existe um otimismo e ao mesmo tempo uma certa cautela por parte de quem empreende, já que a demanda por produtos e serviços ainda estão abaixo do desejado. No entanto, os sinais concretos de melhora da economia, como o crescimento do PIB, tendência de queda nas taxas de juros e os dados de geração de empregos vão fazer com que o cenário se torne mais robusto e favorável nos curto e médio prazos”, frisa.

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