BNDES: lucro líquido de R$ 11,7 bi no segundo trimestre

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BNDES. Foto: divulgação
BNDES. Foto: divulgação

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 11,7 bilhões no segundo trimestre de 2022, superior ao registrado no mesmo período de 2021 (R$ 5,3 bilhões). O banco de fomento explicou nesta quinta-feira que o desempenho foi influenciado por receita com dividendos/JCP (R$ 4,7 bilhões). Também houve influência de alienações de ações de Eletrobras (R$ 1,5 bilhão) e a reversão de provisão para risco de crédito (PRC) – afetada pela liquidação integral da dívida do Grupo Oi (R$ 4,6 bilhões).

“Na frente da Fábrica de Projetos, o destaque no período foi a conclusão do processo de privatização da Eletrobras, movimentando R$ 33,68 bilhões. Atualmente, 68% da carteira de crédito do Banco (R$ 238 bilhões) está vinculada a projetos que apoiam a economia verde e o desenvolvimento social (considerando crédito direto e indireto não-automático)”, destacou o BNDES.

O resultado recorrente de R$ 9 bilhões no segundo trimestre de 2022 representou aumento de 279,7% em comparação ao mesmo período de 2021, refletindo a maior receita com dividendos/JCP e o acréscimo do produto da intermediação financeira. O resultado recorrente exclui operações de desinvestimento da carteira de renda variável e provisões para risco de crédito, dentre outros fatores. Desconsiderados dividendos e JCP do resultado de Participações Societárias, o lucro recorrente seria de R$ 4,3 bilhões no segundo trimestre (ante R$ 1,1 bilhão no mesmo período de 2021).

Os desembolsos registraram crescimento de 46% comparado ao mesmo período de 2021. Foram R$ 18,4 bilhões, incluindo debêntures, outros ativos de crédito, operações de mercado de capitais e não reembolsáveis. Desse total, R$ 3,7 bilhões foram destinados a atividades relacionadas à economia verde e R$ 7,3 bilhões ao desenvolvimento social. As operações com micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) representaram 37,2% dos desembolsos (R$ 6,8 bilhões). Ao todo, R$ 100,4 bilhões da carteira de crédito do BNDES estão destinados a essa parcela do mercado, o que equivale a 21,7% do total.

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Houve também reversão bruta de R$ 1,8 bilhão de provisão para risco de crédito no período, favoravelmente impactada pela recuperação de créditos provisionados em exercícios anteriores, principalmente por honra do Fundo de Garantia à Exportação (FGE), e pela liquidação de dívida do

Grupo Oi. O produto de intermediação financeira atingiu R$ 9,7 bilhões, aumento de 47,1% em comparação ao segundo trimestre de 2021.

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