Bolsa brasileira tem pior trimestre da história

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Enquanto dólar e ouro lideraram a valorização entre os investimentos no primeiro trimestre de 2020, a bolsa brasileira (B3) tinha o pior trimestre da história. O tombo de 36,86% foi maior que os 36,25% registrados em 1986 e superou as perdas em 2000 (pontocom), 2001 (11 de Setembro) e 2008 (subprime).

Esse bear market (mercado em queda) tem sido incomum, não por causa da escala do declínio, mas por causa da velocidade e da volatilidade”, avaliaram Peter Oppenheimer e equipe do Goldman Sachs em relatório a clientes.

O dólar fechou o trimestre com alta de 26,59%, e o ouro alcançou valorização de 30,22%. Nesta terça-feira, o Ibovespa, principal índice da bolsa paulista, teve queda de 2,17%.

O resultado no Brasil repetiu o desempenho dos mercados acionários da Europa, que, apesar de encerrarem em alta nesta terça-feira, tiveram seu pior trimestre em quase 18 anos.

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O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 23%, ou US$ 2,8 trilhões, com uma grande quantidade das perdas ocorrendo em março, seu pior mês já registrado, com a rápida disseminação do coronavírus e as medidas subsequentes para combater os efeitos sobre a atividade econômica.

O surto também resultou em um ambiente de negociação muito mais volátil, com o indicador de volatilidade regional girando em torno dos níveis vistos pela última vez durante a crise financeira de 2008.

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