Após a recente rodada de sanções coercitivas unilaterais dos EUA e do União Europeia contra a Rússia, o Banco Central russo retirou o dólar e o euro da bolsa de valores de Moscou.
O BC russo disse que estimará as taxas de câmbio oficiais do rublo em relação a essas moedas com base em relatórios bancários e dados comerciais de balcão que aparecem nas demonstrações financeiras das empresas.
A entidade lembrou que, tanto no mercado internacional de câmbio quanto nos mercados domésticos da maioria dos países, essas estimativas são elaboradas a partir de dados de balcão.
Hong Kong
O BC também retirou o dólar de Hong Kong da Bolsa de Moscou, após considerar que essa moeda está intimamente ligada ao dólar americano. De acordo com a entidade, no caso de operações nos demais segmentos cambiais, em instrumentos negociados em rublos e outras moedas, como o yuan chinês, as operações continuarão sendo realizadas normalmente.
Pessoas físicas e empresas poderão comprar e vender ambas as moedas em bancos russos, e destacou que depósitos bancários feitos em dólares e euros são seguros.
O BC já se preparava para um cenário como esse, razão pela qual desenvolveu anteriormente mecanismos de backup para calcular a taxa de câmbio oficial na ausência de negociação de moeda.
Sobre esta situação, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, garantiu que o Banco Central tem capacidade para garantir a estabilidade em todos os mercados. Ele acrescentou que a Rússia está preparando contramedidas para responder às recentes medidas de pressão.
Apesar das previsões de um eventual descalabro do rublo no dia seguinte a este pacote de sanções, a mídia local informou que a cotação do dólar caiu para 88,21 rublos e o euro caiu para 94,83. No caso do yuan, caiu para 12,04 rublos.
Com informações da TelesurTV, Ría Novosti, TASS e Rusia Today
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