Bolsas internacionais recuam

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As Bolsas europeias e os índices futuros das Bolsas de Nova Iorque operam em baixa, diante de crescentes tensões entre EUA e China em meio à pandemia de coronavírus, que ameaçam o acordo comercial bilateral de "fase 1" assinado em janeiro.

Além disso, o governo chinês decidiu não estabelecer uma meta de crescimento para este ano, reforçando preocupações sobre o impacto econômico da Covid-19. No Reino Unido, a Bolsa cai mais de 1%, reagindo ainda a uma queda histórica nas vendas do varejo britânico, em função do impacto da doença. Às 7h20, a Bolsa de Londres caía 0,97%, a de Frankfurt recuava 0,37% e a de Paris se desvalorizava 0,08%. No mercado futuro em Nova Iorque, Dow Jones caía 0,35%, S&P 500 cedia 0,36% e Nasdaq se desvalorizava 0,52%.

Do outro lado do globo, as Bolsas asiáticas fecharam em baixa generalizada nesta sexta-feira, após a China anunciar que vai impor novas leis de segurança nacional a Hong Kong, num gesto que deteriora ainda mais as relações com os EUA. Ontem, o presidente americano, Donald Trump, disse que haverá uma "reação muito forte" de Washington se a China seguir adiante com seu plano para Hong Kong. Na reunião legislativa do Partido Comunista, que começou hoje, a China decidiu não fixar uma meta para seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 – pela primeira vez desde 1994 -, reforçando preocupações sobre o impacto econômico da pandemia de coronavírus. O índice acionário de Hong Kong, o Hang Seng, liderou as perdas na região, com um tombo de 5,56%. Na China, o índice Xangai Composto recuou 1,89%. No Japão, o Nikkei caiu 0,80%, a despeito de nova medida de estímulo, e o sul-coreano Kospi recuou 1,41% em Seul, interrompendo cinco pregões de ganhos. Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,96% em Sydney.

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Pedro Molizani

Trader Mesa de Câmbio Travelex Bank

www.travelexbank.com.br

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