Bolsonaro leva Brasil ao último lugar no ranking de combate à pandemia

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Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/ABr)
Jair Bolsonaro (Foto: Valter Campanato/ABr)

Para avaliar o desempenho relativo dos países no combate à pandemia, o instituto australiano Lowy analisou 98 nações, rastreando seis medidas tomadas no período que abrange as 36 semanas que se seguiram ao centésimo caso confirmado de Covid-19 de cada país.

O resultado é devastador para o Governo Bolsonaro: o Brasil ficou em último lugar, com a pior resposta entre os quase 100 países. A nota média foi de 4,3.

Foram utilizados dados disponíveis até 9 de janeiro de 2021. Médias móveis de 14 dias de novos números diários foram calculadas para os seguintes indicadores: casos confirmados; mortes confirmadas; casos confirmados por milhão de pessoas; mortes confirmadas por milhão de pessoas; casos confirmados como proporção de testes; e testes por mil pessoas.

A mais bem-sucedida foi a Nova Zelândia, com nota 94,4, seguida pelo Vietnã, com 90,8. Nas últimas posições aparecem Estados Unidos (nota 17,3), Irã (15,9), Colômbia (7,7) e México (6,5). A China não entrou no levantamento, pois o Lowy alega não ter dados públicos suficientes.

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Os países da Ásia-Pacífico, em média, foram os mais bem-sucedidos em conter a pandemia. A Europa foi muito afetada inicialmente, mas registrou a maior melhoria ao longo do tempo. A propagação da pandemia se acelerou em grande parte das Américas (Norte e Sul), tornando-o o continente mais afetado globalmente.

“Talvez não seja surpreendente que os países com rendimentos per capita mais elevados tivessem mais recursos disponíveis para combater a pandemia Covid-19 e tivessem um desempenho médio melhor do que os países em desenvolvimento durante a maior parte da crise até a data. Mais surpreendente é que muitos países em desenvolvimento foram capazes de lidar com o surto inicial da pandemia e que as economias avançadas, como um agrupamento, perderam a liderança no final de 2020 – com infecções aumentando novamente em muitos lugares que haviam alcançado sucesso aparente na supressão primeiras ondas da pandemia.”

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