Bolsonaro, pior da América Latina no enfrentamento à Covid

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Jair Bolsonaro e seus apoiadores repetem, à exaustão, que não deixarão o país se transformar em uma Venezuela. Na visão dos formadores de opinião na América Latina, ocorre o inverso. O presidente brasileiro é o segundo pior entre 12 países da região, à frente – por muito pouco – de Nicolás Maduro: 84% a 87%. Apenas 15% aprovam Bolsonaro; o venezuelano só conseguiu aprovação de 8%.

É bom ressaltar que os 371 profissionais de meios de comunicação ouvidos pela Ipsos na pesquisa “A crise do coronavírus”, feita em setembro em 14 países, têm um viés conservador. Bolsonaro, portanto, não está sendo atacado por “esquerdopatas”.

Lidera a aprovação Luis Alberto Lacalle Pou, do Uruguai, com 73%. Iván Duque, da Colômbia, com 46% de aprovação e 45% de desaprovação fica no zero a zero, assim como Martín Vizcarra, do Peru (43% a 42%). Os demais têm uma imagem negativa, com mais desaprovação que aprovação.

Se na avaliação dos chefes de Estado, Bolsonaro aparece como o segundo pior, na gestão da crise da Covid-19 não tem para ninguém: o Brasil é o último, com 91% de desaprovação e apenas 8% de aprovação. A Venezuela ficou com 76% a 8% (16% não souberam responder). Na frente, Uruguai (82% de aprovação) e Argentina (58%).

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Como a pesquisa é somente sobre a América Latina, Trump não entrou. Se fosse em toda a América, seria páreo duro.

 

1 morte a cada 40 segundos

O Dia Mundial para Prevenção do Suicídio, 10 de setembro, é uma data para conscientizar e estimular o diálogo a respeito do tema, além de promover ações efetivas para o combate ao suicídio. No Brasil, a campanha Setembro Amarelo é organizada desde 2014 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), no mundo, são registrados, todos os anos, aproximadamente 1 milhão de casos de óbitos por suicídio e, no Brasil, cerca de 12 mil, sem contar a subnotificação. Em todo o mundo, ocorre uma morte a cada 40 segundos, e quase 100% dos casos de suicídio estavam relacionados a transtornos mentais. Em primeiro lugar está a depressão, seguida do transtorno bipolar e do abuso de substâncias.

A Legião da Boa Vontade participa da conscientização, com atividades durante o mês voltadas a estudantes, pais e responsáveis em todas as suas unidades no Brasil, “uma vez que o aumento do suicídio entre os jovens é um fenômeno que vem causando preocupação mundial”.

 

No cliente

Os consultores estão cada vez mais afastados dos escritórios próprios. Segundo a pesquisa anual Perfil das Empresas de Consultoria no Brasil, a maioria trabalha no espaço dos próprios clientes (52,5%); 22,9% atuam em home office ou coworkings; apenas 24,6% mantêm escritórios próprios.

 

Doce expresso

O Lecadô, tradicional doceria carioca, inaugura, na Ilha do Governador, a primeira loja no conceito express. A expectativa é de que 70% do faturamento venha de entregas, mas haverá produtos para comprar no balcão.

 

Viés de baixa

Corte pela metade na renda emergencial, aumento mínimo para o mínimo e alta do preço de arroz e feijão compõem uma bomba de efeito retardado na popularidade que tanto almeja Bolsonaro.

 

Rápidas

Durante o mês de prevenção do suicídio por meio da valorização da vida, a PUC do Paraná realizará um simpósio especial para discutir estratégias de acolhimento, intervenção e promoção da saúde mental. Inscrições aqui *** A DFL doou medicamentos e materiais para o retorno dos atendimentos odontológicos no Centro Social Waldemar Caetano, da comunidade da Mangueira, Zona Central do Rio de Janeiro *** O I PubliUva Summit, acontece no próximo dia 14, às 11h, via Youtube, no Canal CasaComConecta. Conta com a presença de Caio Avelar (Growth no Google), Luiz César Faria “Steve” e Rodrigo Lopes, ambos da ArtPlan *** O Sidia Instituto de Ciência e Tecnologia decidiu retirar dos códigos de programação palavras com teor que nem nos damos conta de que são racistas, como blacklist, master e slave. A iniciativa faz parte de um movimento maior dentro da instituição chamado de We Respect, que envolve atitudes e discussões em respeito aos direitos de todos e todas.

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