No próximo dia 5 de agosto, o Bradesco divulgará os resultados do segundo trimestre, antes da abertura dos mercados. Executivos do banco têm replicado que “o ano de 2024 é de transição e transformação para nós do Bradesco”. Em tempo de silêncio, antes da divulgação dos números, a instituição divulgou duas contratações recentes: do executivo Ben Laidler como Head de Estratégia de ações do Bradesco BBI. Laidler substitui André Carvalho que, desde o início do ano, exerce a função de diretor de relações com investidores do banco; e da executiva Karolyna Schenk como Managing Director da área de Investment Banking do Bradesco BBI.
Há expectativa de melhorias no próximo balanço, o segundo maior banco privado do país não apresentou, no primeiro trimestre, números espetaculares. Aliás, o banco vem tentando sair de uma das maiores crises de sua história. No 1º tri, o lucro contábil do banco foi de R$ 4,211 bilhões no primeiro trimestre, alta de 147,3% no trimestre e queda de 1,6% em 12 meses.
A margem financeira total do Bradesco caiu 9% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, para R$ 15,152 bilhões. As receitas do banco com serviços tiveram alta de 1,3% em um ano, para R$ 8,861 bilhões. Já as despesas de provisão (PDD) caíram 17,9% em um ano, para R$ 7,341 bilhões.
Com mais de 30 anos de experiência, Laidler tem carreira especializada em estratégia de investimento para mercados emergentes e desenvolvidos. Por 20 anos trabalhou focado em cobertura de empresas da América Latina, na Rothschild Asset Management, UBS, e no JP Morgan. É graduado pela London School of Economics (LSE) e pela Cambridge University e associado da Society of Investment Professionals (ASIP). Com a contratação, o Bradesco BBI quer ampliar e aprofundar a análise de cobertura de empresas da América Latina, agregando valor para os serviços prestados aos seus clientes, entre investidores institucionais e assets.
“Queremos ser referência na cobertura de todos os temas que impactem nas decisões de investimento dos clientes”, afirma Rui Marques, diretor de Global Markets do Bradesco BBI, responsável pela área de Research, na qual Laidler atuará. “Nossa missão é estar entre os melhores times de pesquisa do Brasil”.
Com larga experiência no setor de tecnologia, Schenk será a responsável pela coordenação de negócios de empresas desse mercado. Schenk veio da TOTVS, onde ficou por cinco anos, período em que participou da conclusão de diversas transações de M&A, que transformaram a atuação da companhia. Ao longo de sua trajetória, passou por empresas como Experian, Eurofarma, A. C. Camargo e Deloitte. Graduada em Economia, especializou-se em M&A e Negociação na Harvard Law School, Harvard Business School e FGV.
“A chegada da Karolyna acontece num momento de retomada das empresas de tecnologia, principalmente nos EUA, o que deve impulsionar as operações nesse setor. Estaremos prontos e com time fortalecido para a condução de operações de mercado de capitais e M&A com ainda mais qualidade técnica e eficiência”, destaca Felipe Thut, diretor do Bradesco BBI.
De acordo com o banco, com a contratação, o Bradesco BBI busca agregar ao time de investment banking diferentes visões de mercado em operações de relevância e complexidade, ampliar o foco no setor de tecnologia e, assim, aprimorar ainda mais o atendimento aos clientes.
