Brasil, Argentina e Venezuela derrubam América Latina

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Cepal reduz previsão de crescimento da região para 1,5%

A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) revisou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2018. De acordo com relatório divulgado nesta quinta-feira, a Cepal estima que o PIB do país avançará apenas 1,6%. A previsão de abril era de 2,2%.
“Ainda que em junho tenham se recuperado os níveis de produção e atividade, as perdas sofridas e as incertezas geradas em relação à evolução da economia diante do resultado das próximas elei-ções e a deterioração do cenário internacional, bem como as exportações para a Argentina, reduziram as estimativas de crescimento do PIB do Brasil para 1,6%”, diz o relatório.
A revisão nas projeções para Brasil, Argentina e Venezuela contribuíram para a piora na projeção de crescimento econômico da América Latina e Caribe. A estimativa passou de 2,2% para 1,5%. Para a Venezuela, a previsão de queda do PIB foi ampliada: de 8,5% para 12%. A Argentina deve passar por contração de 0,3%.
Um dos problemas destacados pelo estudo é a desvalorização “generalizada” das moedas locais frente ao dólar, além das altas graduais dos juros nos Estados Unidos.
A América do Sul terá o pior resultado da região. O crescimento esperado é de 1,2% em 2018, enquanto a América Central cresceria 3,4%, e o Caribe, 1,7%.
Com relação aos países, República Dominicana e Panamá devem liderar a alta, com uma elevação do PIB de 5,4% e 5,2%, respectivamente, seguidos pelo Paraguai (4,4%), Bolívia (4,3%), Antigua e Barbuda (4,2%), Chile e Honduras (ambos 3,9%).
 

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