Brasil deverá crescer abaixo da média da AL

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China/EUA: divulgação
China/EUA: divulgação

A recuperação econômica está em andamento na América Latina, de acordo com novo estudo do Swiss Re Institute, que projeta um retorno do Produto Interno Bruto (PIB) ao nível pré-pandêmico em 2022. Esse movimento, porém, é desigual entre as maiores economias da região.
O Brasil deve crescer abaixo da média (estimada em 5,96%) em 2021. A previsão do instituto suíço é que o PIB brasileiro cresça 4,9%, menos que Chile, Colômbia, México e Peru. Porém, ano passado, o Brasil foi o que registrou menor perda – queda do PIB de 4,36%, enquanto a média foi de 7,07%, com a econiomia peruana caindo mais de 11%.
Em 2022 e 2023, porém, o PIB brasileiro crescerá bem menos que seus pares: previsão de 0,9% e 2%, ante 2,72% e 2,66%, respectivamente, de média da região.
“O ano do Brasil será fortemente afetado pelo processo eleitoral de outubro próximo. Esperamos muita volatilidade financeira à medida que os investidores avaliam as perspectivas de continuidade ou mudança na direcionalidade das políticas públicas”, antecipa o Swiss Re Institute.
O forte crescimento global, principalmente nos principais parceiros comerciais da região, Estados Unidos e China, e os altos preços das commodities foram fatores importantes para a recuperação da América Latina neste ano. “No entanto, o pico do crescimento global ficou para trás, portanto, os formuladores de políticas terão que contar com as condições domésticas para lidar com o malabarismo simultâneo de uma crise de saúde pública e uma recessão econômica”, comenta o instituto.

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