Brasil é o país da AL com maior número de bilionários

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Estudo da plataforma Cuponation compilou dados sobre as regiões mais ricas do mundo e quantas pessoas são consideradas bilionárias.

Recentemente o site Fatos Desconhecidos publicou o ranking dos países mais ricos da América Latina, no qual o Brasil ficou em primeiro lugar como a maior potência.

A pesquisa, que teve base no Produto Interno Bruto, na renda per capita e nas áreas mais lucrativas do setor econômico dessas nações, colocou a Colômbia e o Peru em segundo e terceiro lugar, respectivamente, enquanto o Equador ficou em último lugar da lista de sete países.

Tanto o Brasil como todos os demais países da América Latina estão bem longe de apresentar um número grande de indivíduos ricos, quanto mais bilionários. Segundo o Statista, portal online de estatísticas, a América Latina inteira possuía apenas 4.460 pessoas com patrimônio líquido muito alto em 2019, ficando em quinto lugar no ranking do levantamento realizado de acordo com as regiões mundiais.

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Em contrapartida, a América do Norte apresentou o número de 84.084 cidadãos para a condição pesquisada, ocupando a primeira posição. A África ficou com a última colocação, com apenas 804 indivíduos nesta situação de patrimônio.

Todavia, apesar de a América do Norte ter tantas pessoas com tamanha riqueza, poucas destas chegam a ser bilionárias. O Statista até realizou outro estudo – desta vez mais específico – no qual a América Latina, em conjunto com o Caribe, ficou mais uma vez em quinto lugar, totalizando somente 142 pessoas consideradas bilionárias.

Neste caso, a Europa reina na primeira posição do ranking, com 792 cidadãos com grande fortuna. Na ponta oposta temos o Pacífico, que localiza-se no último lugar da lista, com 30 pessoas mais abastadas.

Outro estudo, da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), apontou que em 2020, 49% dos brasileiros estabeleceram "poupar dinheiro" como sua principal meta financeira. É o segundo ano consecutivo em que guardar dinheiro aparece como prioridade.

"Mesmo com a melhora econômica de 2019, a população ainda está abalada pela crise dos anos anteriores. Por quase 10 anos, o reajuste dos salários e do imposto de renda não acompanharam a inflação. Além disso, há um medo generalizado de ficar sem emprego", explica o coordenador do curso de Gestão Financeira do Centro Universitário Internacional Uninter, Daniel Cavagnari.

Segundo o professor, a sensação de perda de dinheiro por longos períodos é que motiva a população a poupar e a repensar o orçamento familiar. Em 2019, 78% dos consumidores já tinham realizado cortes de gastos, principalmente nas refeições fora de casa (46%).

Para aqueles que desejam terminar 2020 com mais dinheiro no bolso, a solução resume-se em três áreas: reduzir gastos, planejar-se financeiramente e investir a renda extra.

Para cortar gastos, o professor orienta a analisar o valor de cada produto. "Se você quer manter seu poder de compra, não pode permitir que o vendedor sobrevalorize o produto. Em outras palavras, se está caro, não compre", defende.

Quanto ao planejamento, Cavagnari ressalta a importância de colocar no papel todas as rendas e gastos, sejam fixos ou variáveis. Para quem vive em família, o processo deve ser feito em conjunto. "Pode-se usar um bloco de papel ou, preferencialmente, em uma planilha eletrônica. Existem também aplicativos que auxiliam no planejamento", diz.

Com o dinheiro extra garantido, o professor recomenda analisar as opções de investimento: poupança, renda fixa, Tesouro Direto, fintechs e até mesmo ações. "Dinheiro parado na conta se desvaloriza com o tempo, além de nos tentar a gastar com futilidades. Para poupar efetivamente, é inevitável investir", pontua.

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