Brasil é o país em que mercado de luxo teve menor retração na pandemia

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Comércio em shopping (Foto: divulgação)
Comércio em shopping (Foto: divulgação)

Com uma retração menor do que os outros segmentos do mercado, o setor de luxo deve crescer 34% até 2025. No Brasil, esse segmento teve menos impacto que outros setores da economia, e deve continuar gerando bons resultados. De acordo com dados da Euromonitor, a tendência é que o país siga acompanhando o crescimento mundial no consumo de produtos de luxo. A transição para o digital, movimento que já vinha acontecendo no Brasil, mas que foi intensificado no último ano, também contribuiu para esse aumento. Segundo o relatório E-commerce no Brasil, realizado pela Conversion, consultoria de performance e SEO, as vendas virtuais tiveram um crescimento de 40% desde o início da pandemia, chegando a 20,61 bilhões de acessos nos sites de compras. Os números do segmento de moda também indicam um momento positivo: entre abril de 2020 e abril de 2021, houve um aumento de 52% nos acessos. A procura por itens de vestuário e acessórios é grande, e a maior parte das compras (76%) são efetuadas pelo celular.

Segundo pesquisa desenvolvida pela empresa de análise de varejo GlobalData, estima-se que o valor movimentado pelo segmento deve ir de US$ 24 bilhões em 2019 para US$ 51 bilhões em 2025, o equivalente a um aumento de 112,5%.

Além disso, o Brasil bateu recorde de consumo de vinho em ano de pandemia: em média foi consumido 2,78 litros de vinho per capita, o que representa um aumento de mais de 30%. É o que releva um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br, que reuniu dados do Statista, Euromonitor e Nielsen, sobre o consumo de vinho no Brasil e no mundo.

O consumo total foi de 501 milhões de litros (contra 383 milhões no ano anterior), um valor nunca atingido na história. Ao considerar todos os países da América Latina, o Brasil ficou só atrás da Argentina.

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Do total de 83 milhões de consumidores de vinho no Brasil, 46% tomam vinho pelo menos uma vez por semana, e 53% pelo menos uma vez por mês.

O vinho tinto é o preferido dos brasileiros, com 55% da preferência. O vinho branco fica em segundo lugar, com 25%. E por fim, o rosé está em terceiro lugar de preferência nacional, com 20% do total. No caso do tinto, o tipo preferido dos brasileiros são os da uva Malbec, originária da França e com quase 59% do plantio mundial. Em sequência seguem os tipos Cabernet Sauvignon e Merlot, respectivamente. Para os vinhos do tipo branco, a primeira opção é a do tipo Chardonnay. Sauvignon Blanc e Moscato seguem na segunda e terceira posição, respectivamente.

Aproximadamente 59% dos consumidores de vinhos no país tem mais de 35 anos. Além disso, 30% dos consumidores desta bebida, utilizam os canais digitais, como portais ou lojas online para comprar vinhos.

Os brasileiros também podem são considerados consumidores abertos à novas experiências, já que mais de 70% estão dispostos a provar novos tipos vinhos, não ficando preso só a uma marca ou subtipo de uva.

Segundo a pesquisa, no Brasil, 69% do total de vinho consumido é nacional, contra 31% importado. A alta do dólar foi um dos principais responsáveis pela queda no consumo de vinhos importados em comparação com o ano anterior.

Mais de 42% de todos os vinhos importados, são provenientes do Chile. Seguido por vinhos importados da Argentina e Portugal, com 16% e 15%, respectivamente.

O estado brasileiro que mais importou vinho, foi a Santa Catarina, com 30% da importação total. Seguindo por São Paulo em segundo, e Espírito Santo em terceiro.

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