Primeira agência de rating em governança corporativa no Brasil

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consultores. Foto: divulgação
Consultores (foto divulgação)

Cada vez mais presentes no dia a dia das organizações e usadas como critério de escolha para investimentos e parceria de negócios, as atividades ligadas à governança corporativa movimentam atualmente cerca de US$ 21,72 bilhões no mundo e devem aumentar para US$ 57,57 bilhões até 2026, de acordo com o relatório Risco Governança Corporativa e Compliance da Fortune Business Insights.

O crescimento do interesse pelo assunto é proporcional às mudanças de comportamento dos stakeholders que exigem cada vez maior transparência das empresas, assim como controle de riscos e outras políticas modernas de gestão. Neste contexto, o ambiente empresarial brasileiro recebe um importante suporte com a entrada em operação da BR Rating, primeira agência de classificação de risco e avaliação dos sistemas de governança corporativa do Brasil.

Criada por um grupo de consultores com sólidas experiências em governança corporativa por terem atuado como membros de conselhos de administração, fiscal, consultivo e de comitês em diversas empresas, de diferentes segmentos, a metodologia usada para a avaliação levou dois anos para ser construída e envolve a análise de 92 práticas de governança.

“Nossa solução consiste em mapear, avaliar e classificar o sistema de governança corporativa. Ela é aplicada de forma independente e visa atender os interesses dos acionistas, mercado e demais stakeholders além de contribuir para o incremento do nível da governança nas empresas do país”, afirma Olavo Rodrigues, sócio fundador da BR Rating, que atua há mais de 14 anos como conselheiro de Administração, Fiscal e Consultivo em empresas de capital aberto e familiares..

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A análise envolve a identificação dos aspectos positivos e pontos de melhorias no sistema de governança corporativa; a avaliação do grau de transparência em uma empresa e a compreensão sobre como a administração está promovendo os interesses dos acionistas.

“Este ainda é um mercado inexplorado, mas ao obter o rating de governança, a empresa fornece a seus investidores um melhor suporte de decisão, o que no médio prazo leva a um maior valor de mercado, amplia seu acesso ao crédito em geral e atrai conselheiros e executivos, pois muitos talentos buscam empresas de sucesso e com boa reputação”, completa o sócio Marcos Rodrigues, que também atua como conselheiro em empresas de vários setores.

O mapeamento e o diagnóstico baseiam-se na análise documental, evidências e entrevistas com os agentes envolvidos no tema governança. A classificação possui oito escalas, agrupados em quatro grupos, sendo: (i) práticas iniciais; (ii) práticas regulares; (iii) boas práticas; e (iv) excelentes práticas.

A divulgação a mercado da nota depende do interesse da companhia. Cada processo tem prazo médio de seis6 semanas, envolvendo quatro consultores, dependendo do tipo e tamanho de cada organização. No momento duas reconhecidas empresas já estão desenvolvendo este projeto com a BR Rating.

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