Brasil lidera número de ‘nem-nem’ na América do Sul

Em 2021, 26,9% dos brasileiros entre 15 e 29 anos estavam nessa situação; 48% dos jovens estão mais atentos à importância de poupar dinheiro

468
Jovens (Foto: Galeria de Fora do Eixo/CC)
Jovens (Foto: Galeria de Fora do Eixo/CC)

De acordo com um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mais da metade dos jovens em países de baixa renda estão inseridos em empregos informais.

Os dados revelam que a taxa de jovens que nem estudam nem trabalham é uma das mais altas da América Latina. Em 2021, 26,9% dos brasileiros entre 15 e 29 anos estavam nessa situação, colocando o Brasil em uma posição desfavorável em comparação com outros países da América do Sul, como Argentina e Chile. Essa realidade mostra as dificuldades enfrentadas por essa geração, que lida com um mercado de trabalho cada vez mais competitivo e excludente.

A falta de qualificação adequada e oportunidades no mercado formal são fatores que contribuem para a entrada precoce desses jovens na informalidade, onde os direitos trabalhistas são frequentemente ignorados e as condições de trabalho são escassas. A informalidade, além de dificultar o acesso a benefícios sociais, impacta diretamente a qualidade de vida desses jovens, perpetuando ciclos de pobreza e exclusão social.

Já segundo a 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), 48% dos jovens entre 16 e 27 anos estão mais atentos à importância de poupar dinheiro. Isso se reflete na maneira como utilizam ferramentas digitais para monitorar gastos, investir e planejar o futuro financeiro.

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui