Brasil real

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Informação para os autistas que insistem em afirmar que o “sucesso” da economia explicaria a reeleição de Lula. Com oferta de 297 vagas para analista e técnico judiciário e salários que variam de R$ 3 mil a cerca de R$ 4 mil, o concurso que o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TER-RJ) realiza, no próximo dia 14, atraiu 128 mil candidatos. Isso equivale a 430,9 candidatos por vagas. Uma disputa, certamente, bem mais difícil do que quando se tem apenas um tucano como adversário.

Consensual
A partir desta sexta-feira, divórcios, separações, inventários e partilhas poderão ser registrados em cartórios, sem a necessidade de passar pelo Poder Judiciário, conforme previa o Projeto de Lei 155/04 (PL 6416/05) sancionado nesta quinta-feira pela Presidência da República.

Aprovada
Qualidade na prestação de serviço e preços competitivos são os principais pontos positivos destacados por 1 mil turistas estrangeiros no Réveillon carioca, revela o Instituto de Pesquisas e Estudos de Turismo da UniverCidade. A pesquisa, coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Maurício Werner,  foi realizada nas Zonas Sul e Centro, além da Barra da Tijuca.
Os pontos negativos mais citados foram população de rua, falta de informação turística, táxis e comércio ambulante. Quase um terço dos entrevistados são norte-americanos, 20% portugueses, 16% alemães, 14% italianos, 9% franceses, 4% argentinos, 3% espanhóis, 2% russos e 2% chilenos. Metade tem nível médio e somente 30%, nível superior. Noventa e cinco por cento pretendem voltar.

Minuto
Um “jornalão” do Rio acabou atacado por seu próprio veneno. De tanto repetir que foram “19 vítimas” dos ataques na madrugada do dia 28 passado, o “jornalão” escreveu, na manchete da primeira página de terça-feira, que o governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, pedira um minuto de silêncio em memória das “19 vítimas” do atentado. Só que, entre os 19, estão incluídos os sete supostos traficantes mortos pela polícia. Ou seja, o “jornalão” prestou homenagem a sete bandidos… Cabral Filho, que não cometeria um disparate desses, na verdade falara apenas em um minuto “em homenagem às vítimas”.

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Fator local
Passada uma semana dos ataques no Rio de Janeiro, viu-se que a abrangência foi bem menor do que se podia supor com a histérica cobertura realizada por parte da imprensa local. Os incêndios de ônibus em Niterói parecem ter sido parte de uma disputa pelo transporte coletivo na antiga capital do estado. O mesmo teria ocorrido na Baixada Fluminense.
Das “19 vítimas”, sete seria supostos bandidos; dois, policiais; oito foram mortos no bárbaro incêndio em Caxias. Apenas dois cidadãos foram assassinados em outros locais.

Fórmula Maia
“Os governos que dão certo, em geral, são aqueles que trabalham com um ciclo fiscal ascendente. Gastam em média, nos quatro anos (de mandato), o que têm, mas no início pouco e no final muito. A memória do eleitor – no início da campanha eleitoral – é de um ano e meio. O terceiro ano de governo é o ano chave. O primeiro é o ano estratégico e preparatório – seja das ações de governo, seja da imagem do governante.” A análise foi feita pelo prefeito do Rio, Cesar Maia, e permite se supor que ele está aplicando a fórmula: a cidade está abandonada há dois anos; 2007, ano do Pan e terceiro do mandato de Maia, deve ser chave nas pretensões do prefeito de eleger seu sucessor no ano que vem.

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