País movimentou mais de 2 milhões de viajantes em fevereiro

Atividades relacionadas ao meio ambiente já respondem por 60% do faturamento do turismo no Brasil

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Passageiros em aeroporto (Foto: Fernando Frazão/ABr)
Passageiros em aeroporto (Foto: Fernando Frazão/ABr)

O Brasil registrou uma marca histórica na aviação internacional de passageiros. Segundo dados divulgados ontem pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o país teve o maior número de pessoas transportados no mercado estrangeiro no mês de fevereiro. No segundo mês do ano, 2,04 milhões de turistas viajaram em rotas internacionais. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o resultado representa um crescimento de 28,7% na movimentação.

Este foi o melhor resultado para o mês desde o início da série histórica dos dados divulgados pela Anac, inaugurada em 2000, e a primeira vez, no mês de fevereiro, que a movimentação de passageiros no mercado internacional supera os 2 milhões.

A rota mais movimentada no período foi Santiago, no Chile, Guarulhos, em São Paulo, com mais de 111 mil turistas, seguida por Santiago/Galeão, no Rio de Janeiro, com 81.436 viajantes. O terceiro trajeto com maior movimentação de pessoas foi Guarulhos/Buenos Aires, na Argentina. Passaram por essa rota mais de 81 mil passageiros.

O número de voos para o exterior também apresentou alta no segundo mês deste ano na comparação com igual período de 2023. Em fevereiro agora, a aviação civil brasileira registrou 11.557 voos contra 9.231 no ano passado, aumento de 25% entre os dois períodos. O resultado é fruto do trabalho desenvolvido pelo Governo Federal para fomento da aviação civil internacional.

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De acordo com o levantamento intitulado “Ecoar”, realizado com cerca de 3,2 mil empresários do segmento pelo Polo Sebrae de Ecoturismo, com o apoio da Associação Brasileira das Empresas de Turismo de Aventura (Abeta), da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) e do Ministério do Turismo, atividades relacionadas ao meio ambiente são responsáveis por quase 60% do faturamento dos pequenos negócios do setor do turismo. Ainda segundo o estudo, o ecoturismo já é ofertado em 65,9% das empresas da indústria do segmento.

Com a Chapada dos Guimarães, o Pantanal e as belezas naturais de Nobres, o estado que mais atua no ecoturismo, de acordo com a pesquisa, é o Mato Grosso (85,9% das empresas entrevistadas). Na sequência, o Mato Grosso do Sul, com as águas cristalinas de Bonito e a riqueza da região pantaneira, conta com 83% das empresas atuando com ecoturismo, o que representa 70% do faturamento do setor no estado. Já o Rio de Janeiro é o que apresentou o menor volume de ações voltadas ao ecoturismo (54,9% das empresas). As atividades mais oferecidas nesse modelo de negócio são: caminhadas/trilhas, observação de vida silvestre, caminhada de longo curso, cicloturismo e montanhismo.

O levantamento ainda apontou os principais desafios que são enfrentados pelos empresários para o desenvolvimento do ecoturismo no Brasil, como: a necessidade de envolvimento das comunidades locais, a gestão de impactos e a preservação do ambiente, parcerias entre as entidades públicas e as empresas para comercialização do produto ecoturismo, além da implementação de procedimentos e normas técnicas.

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