Brasil será 8º mais prejudicado pela taxa de carbono da União Europeia

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Produção de minério de ferro (Foto: Ricardo Teles/Portal Brasil)
Produção de minério de ferro (Foto: Ricardo Teles/Portal Brasil)

A criação de uma taxa sobre as exportações de outros países para a União Europeia para compensar o “preço do carbono” terá pouco impacto efetivo sobre as emissões, mas afetará os países que exportam bens como cimento, aço, alumínio e fertilizantes.

Entre os 20 países mais expostos à decisão da UE estão Rússia e China (1º e 2º lugares, respectivamente), devido às suas exportações de minerais, especialmente alumínio e aço, segundo a Unctad (agência da ONU para comércio e desenvolvimento).

O Brasil, muito em função do valor de suas exportações para o bloco de ferro e aço, seria o 8º país mais exposto à taxa, próximo dos Estados Unidos, que aparece em 9º lugar.

Turquia (3º), Reino Unido, Ucrânia, Coreia do Sul e Índia aparecem também à frente do Brasil. África do Sul completa a lista dos 10 mais prejudicados, segundo o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).

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A taxação foi anunciada pela União Europeia há um mês, com a criação de um mecanismo de ajuste transfronteiriço do preço de carbono (CBAM). A medida busca assegurar condições isonômicas de concorrência entre estrangeiros e europeus, que arcam com custos crescentes com investimentos e regulamentações mais exigentes para reduzir suas emissões de CO2.

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