Brasil ultrapassa marca de 400 mil mortos por Covid-19

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Bolsonaro - CPF cancelado (foto de Alan Santos, PR)
Bolsonaro - CPF cancelado (foto de Alan Santos, PR)

O Brasil soma hoje 400.021 mortes por Covid-19. Em abril, até agora, foram 78.135 pessoas, cerca de 2.700 mortes por dia, em média.

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro, em entrevista ao programa Alerta Nacional, na Rede TV!, ironizou as medidas de proteção contra a doença, além de brincar com a expressão “CPF cancelado”, linguagem de matadores de aluguel e da milícia para a eliminação de inimigos e usada pelo apresentador Sikêra Jr. O deboche de Bolsonaro foi durante criticado pelo líder do PT na Câmara, Elvino Bohn Gass (RS).

“A imagem dele, Bolsonaro, segurando um cartaz de ‘CPF cancelado’, linguagem de matadores de aluguel, é icônica do período em que o Brasil foi governado por um monstro”, condenou.

O partido, em seu site oficial, diz que “em meio ao cenário de guerra, Bolsonaro trata de manter-se fiel à estratégia de livre circulação do vírus. Na lamentável entrevista concedida a Sikêra Jr, o ocupante do Planalto voltou a defender que é preciso ‘parar de fechar tudo’ e que ‘máscara incomoda todo mundo’. Assegurou ainda que ‘rapidamente’ o país vai chegar a uma imunidade de rebanho e que ‘não justifica o lockdown’.”

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Uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi aberta na última terça-feira no Senado para investigar a conduta do Governo Federal na pandemia, além de repasses federais a estados e municípios. Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich serão os primeiros a serem ouvidos pela CPI já na próxima terça-feira. Os depoimentos, aprovados na reunião do colegiado hoje, seguirão a ordem cronológica da ocupação do cargo. Na quarta-feira (5), o dia será dedicado ao ex-ministro da pasta Eduardo Pazuello; na quinta-feira (6) será a vez do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e do diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, prestarem esclarecimentos à comissão.

Os senadores também aprovaram requerimentos de informação sobre enfrentamento à Covid-19, uso de medicamentos sem eficácia comprovada, tratamento precoce, estratégias e campanhas de comunicação. O prazo para resposta é de até 5 dias.

No Rio de Janeiro, o prefeito Eduardo Paes disse que a cidade poderá flexibilizar ainda mais as restrições em vigor para coibir a transmissão da Covid-19.

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