Brasileiro ainda sonha com casa própria, mas abandona poupança

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Chave da casa (ilustração CC)

Há muito tempo que o apresentador de TV Sílvio Santos destaca que o sonho do brasileiro é a casa própria. Lula traduziu isso em ação com o programa Minha Casa, Minha Vida. A última pesquisa Radar Febraban, divulgada nesta terça-feira, comprova a aspiração em números.

Comprar imóvel é a principal aspiração em caso de sobra no orçamento doméstico: 32% dos brasileiros escolheram esta opção.

Surpreendente – talvez nem tanto, em um momento em que os juros passam de 13% – é que aplicar em outros investimentos bancários (23% das escolhas) suplanta aplicar na tradicional poupança (20% dos entrevistados) – era possível marcar mais de uma opção.

Entre endividados, 65% querem participar do Desenrola

A maioria da população permanece bastante endividada, mas já esteve em situação pior no ano passado, segundo a pesquisa realizada por Febraban-Ipespe, realizada entre 22 e 29 de junho em todo o país. Mais da metade (51%) dos brasileiros se declaram endividados.

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Esse número chega a 63% no Norte, seguido do Nordeste (56%), Centro-Oeste (54%) e, praticamente empatados, Sudeste (48%) e Sul (47%).

Por outro lado, em todas as regiões é majoritária a parcela que acredita na diminuição do endividamento em 2023: Nordeste, 46%; Sudeste, 39%; Norte e Sul, 36%; e Centro-Oeste, 35%.

A pesquisa também perguntou sobre o conhecimento e a intenção de participar do programa Desenrola de refinanciamento de dívidas: 45% dos brasileiros disseram conhecer o programa e, entre os endividados, 65% afirmaram que pretendem participar do Desenrola.

Pesquisa mostra otimismo em alta no decorrer do ano

De modo geral, a expectativa sobre o País no restante de 2023 é melhor do que a avaliação do momento atual: 41% dos brasileiros acreditam que o Brasil está melhor que no ano passado, e 53% acham que ainda vai melhorar esse ano.

No total da amostra, a satisfação e o otimismo em relação à vida pessoal e familiar é maior que em relação ao País: melhor para 43%, igual para 37% e pior para 19%.

Outros destaques:

  • O desemprego vai diminuir (39% no total da amostra)
  • O acesso ao crédito vai aumentar (41%)
  • O poder de compra vai aumentar (37%)
  • A inflação e o custo de vida vão aumentar (45%)
  • Os impostos vão aumentar (53%)
Lula (Foto: José Cruz/ABr)
Lula (Foto: José Cruz/ABr)

No total da amostra, passam da metade (51%) os que aprovam o governo Lula, enquanto a desaprovação é de 40%. A avaliação expressamente positiva do governo (ótimo+bom), é de 38% no total da amostra; regular tem 31%; ruim/péssimo, 27%.

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