Brasileiro desconhece robôs, mas apoia combate a fake news

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O projeto de lei que estabelece regras para uso e operação de redes sociais e serviços de mensagens (PL 2.630/2020) está alinhado com o que o brasileiro quer, afirmou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), autor do projeto.

Ele se baseia em pesquisa do DataSenado sobre a opinião dos brasileiros a respeito de notícias falsas (fake news). Segundo o levantamento, feito por telefone, entre 9 e 11 de junho, com 1.200 pessoas, 84% dos brasileiros que usam ou já usaram redes sociais avaliam que a criação de uma lei de combate às fake news vai contribuir para a redução de notícias falsas nessas plataformas; 33% concordam totalmente com a medida; 51% concordam; 11% discordam; 4% discordam totalmente; e 1% não soube ou preferiu não responder.

Alessandro Vieira, segundo a Agência Senado, mostrou preocupação com o fato de que apenas pouco mais da metade dos usuários de redes sociais (54%) tem conhecimento de que existem perfis controlados por programas de computador, os chamados robôs. Esses números se referem à faixa da população que tem ou já teve rede social.

Quase a metades dos brasileiros não sabe de maneira consciente que interage com robôs na internet. Eles recebem as mensagens e imaginam que estejam dialogando com seres humanos. Para esse público, o impacto das informações articuladas artificialmente é imenso. Molda comportamentos, gera radicalismos, gera problemas”, afirma Vieria.

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O novo texto para o projeto de lei deve conter uma determinação para recadastramento de todas as contas pré-pagas de celular do país, com verificação de identidade dos seus titulares, antecipou o senador Angelo Coronel (PSD-BA), relator do projeto.

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