Brasileiro tem gasto médio de R$ 1.416,58 no cartão de crédito

Levantamento é da Serasa; já segundo a Febraban, transações feitas com Pix cresceram 61% no primeiro semestre do ano

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Cartão de credito. (Foto: arquivo)
Cartão de credito. (Foto: arquivo)

Levantamento da Serasa Experian com base nas informações do Cadastro Positivo traz os dados sobre tíquete médio e pontualidade de pagamento em relação ao cartão de crédito, considerando fatores como renda, sexo, região e idade.

Para essa linha de crédito, em um período analisado entre março de 2023 até março de 2024, o tíquete médio atingiu seu segundo maior patamar do ano em março, no valor de R$ 1.416,58. Destaque também para o montante gasto em fevereiro de 2024, que atingiu o maior patamar, com um tíquete médio de R$ 1.430,61.

Em termos de sexo, o tíquete médio masculino foi maior que o feminino. Em março de 2024, os homens gastaram, em média, R$ 1.581,13 ante R$ 1.277,26. Esse padrão segue a mesma tendência na série histórica coletada.

Quanto maior a renda, maior o gasto no cartão. Na faixa acima de 10 salários mínimos, o tíquete médio foi de R$ 3.745,67, em março de 2024. Na faixa de dois a três salários, R$ 1.071,05 e R$ 417,51 até um salário mínimo.

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No recorte por regiões do país, os tíquetes médios mais altos, em março de 2024, encontram-se, respectivamente, no Centro-Oeste e Sul com valores de R$ 1.556,80 e R$ 1.499,39. Já a região que apresenta o menor montante na fatura do cartão do crédito é o Norte com R$ 1.231,17.

A faixa etária com maior tíquete é entre 36 e 50 anos, com um gasto médio de R$ 1.527,40, no período analisado. Já a de mais de 60 anos, apresentou o menor tíquete com R$ 1.201,61. Na séria histórica, a faixa etária até 25 anos costuma ter o menor tíquete médio.

O Cadastro Positivo permite identificar a pontualidade de pagamentos dos brasileiros da sua fatura de cartão de crédito. De forma geral, a pontualidade ficou em 80,7% em março de 2024, Janeiro e fevereiro de 2024 obtiveram 80,9% e 81,2%, respectivamente.

Em relação ao sexo, as mulheres tiveram 80,6% de pontualidade enquanto os homens obtiveram 80,8%. Com relação ao recorte por renda, quanto maior, maior a pontualidade. Acima de 10 salários mínimos, o percentual das parcelas pagas foi de 92,2%, em março de 2024. Para quem ganha entre dois e três salários-mínimos, a pontualidade cai para 75,4% e 70% para a faixa de renda de até um salário, em março.

Sobre as regiões do país, destacaram-se as regiões Sul e Sudeste, com 82% e 81,9%, respectivamente. A Região Norte foi a que apresenta o menor percentual no quesito, com 76,3%.

O grupo acima de 60 anos apresentou o maior grau de pontualidade com 85,6%. Já os mais jovens, na faixa etária de até 25 anos tiveram menor taxa em março de 2024, com 61,1%.

Já segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), as transações feitas com o Pix no primeiro semestre de 2024 totalizaram 29 bilhões, um aumento de 61% em relação ao mesmo período do ano passado. As operações feitas com a ferramenta de pagamento instantâneo nos seis primeiros meses deste ano superaram todas as outras transações dos meios de pagamento somadas- cartões de crédito, de débito, pré-pago, boleto, TED e cheque totalizaram juntos 24,2 bilhões.

O levantamento sobre meios de pagamento foi feito pela entidade, com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços (Abecs).

Na comparação entre os semestres, registraram crescimento as transações com cartão pré-pago (alta de 22%), cartão de crédito (13,1%), cartão de débito (1,2%). Operações com boletos não registraram variação, enquanto caíram as transações com TED (-9,1%) e cheques (-35,6%).

Já em relação aos valores transacionados, o Pix só perde o primeiro lugar para as operações feitas com a TED, que somaram R$ 20 trilhões no primeiro semestre de 2024, enquanto a ferramenta de pagamentos instantâneos registrou R$ 12 trilhões. Os boletos ficaram na terceira colocação com R$ 3 trilhões, seguidos de cartão de crédito (R$ 1,3 trilhão), cartão de débito (R$ 486 bilhões), cheques (R$ 235 bilhões).

Na comparação semestral, os valores transacionados com Pix cresceram 71,4%, as com cartão pré-pago, 24,8%, seguidos de cartão de crédito (18,1%). Os valores transacionados com boletos registraram R$ 3 trilhões em ambos os semestres. Registraram quedas nas variações semestrais os valores transacionados com TED (-4,7%), cartão de débito (-0,2%) e cheques (-26,5%).

As operações do Pix continuam em ascensão e batem consecutivos recordes. No último dia 06 de setembro, as transferências da ferramenta de pagamento registraram 227,4 milhões, batendo o recorde diário anterior de 5 de julho, de 224,2 milhões de operações.

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