Brics+ se multiplicam

Bielorrússia espera estar na próxima leva de ampliação do Brics+, junto com Argélia, Indonésia, Marrocos e Nigéria, entre outros

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Maksim Ryzhenkov e Wan Yi
Maksim Ryzhenkov e Wan Yi (foto de Zhai Jianlan, Xinhua)

A Cúpula do Brics que se realizará em Kazan, Rússia, de 22 a 24 de outubro, deverá trazer a segunda ampliação do bloco originalmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (este, na verdade, ingressou 2 anos depois da primeira reunião do grupo). Na cúpula do ano passado, foram anunciados Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã, no que é chamado de Brics+. Arábia Saudita também foi admitida, mas ainda participa meio como observadora; Argentina foi igualmente aprovada, mas desistiu quando Milei assumiu a Presidência do país.

O ministro das Relações Exteriores da Bielorrússia, Maksim Ryzhenkov, falando à margem da Assembleia Geral da ONU na semana passada, espera estar na próxima leva. A Rússia está “formulando a lista desses países”, afirmou Ryzhenkov à mídia russa RT. Neste grupo estariam, segundo os bielorrussos: Argélia, Bangladesh, Bahrein, Bolívia, Venezuela, Vietnã, Cuba, Honduras, Indonésia, Cazaquistão, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Palestina, Senegal e Tailândia.

Malásia e Azerbaijão solicitaram ingresso. Turquia, Zimbábue e Burkina Faso também compartilharam sua intenção de se juntar. Até agora, pelo menos 34 países expressaram interesse em se juntar, afirmou o presidente russo Vladimir Putin em uma reunião do Brics no início de setembro.

A China apoia o ingresso de mais parceiros com ideias semelhantes do Sul Global para se juntarem à família Brics+, disse Wang Yi, diretor do Escritório da Comissão Central de Relações Exteriores chinesa, também no início do mês passado.

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Diante da crescente irrelevância da ONU, o Brics+ aparece como alternativa real para o Sul Global.

Linha vermelha – 1

Algumas linhas não devem ser cruzadas. Em editorial na segunda-feira, O Globo cruzou uma delas. Apoiou os ataques de Israel contra o Líbano, que mataram centenas de inocentes, inclusive ao menos 2 brasileiros.

Linha vermelha – 2

Recentemente, a Folha de S. Paulo, também em editorial, de forma rara publicado na primeira página, defendeu a privatização de Petrobras, Banco do Brasil e Caixa. A mesma Folha que se queimou ao cunhar a expressão “ditabranda”.

Privatizado

Caderno de O Globo, outro paladino da privatização, foi bancado pela Petrobras e, em menor parte, por BB e Embratur, além de 2 patrocinadores privados. Será que a ideia é privatizar os recursos das estatais?

Rápidas

Nesta quinta e sexta, o Píer Space (RJ) será palco do Fórum Massy Comexlog, evento de comércio exterior e logística organizado pelo Clube do Empreendedor Brasil. Nilson Mello, do escritório Ferreira de Mello Advocacia, será mediador do debate “Porto 360: O futuro da logística portuária”, na quinta, 9h30. Mais informações aqui *** O cantor, compositor e ator Oldd Simão estreia no musical Burlesqueria, da Cia Coros Por Um, formada por artistas do EAPE, em cartaz nos dias 4, 5, 6, 11, 12 e 13 de outubro no Teatro Café Pequeno, no Leblon *** Na próxima quarta-feira (9), 14h, a G.A.C. Brasil realizará o webinário gratuito “ISO 56001 – Transformando a sua empresa”, com o CEO da empresa, Rodrigo Miranda *** Os desafios atuais da indústria artística serão debatidos no “Seminário de Direitos Autorais: de volta ao básico”, no IAB, nesta sexta, 9h. Inscrições pelo e-mail [email protected]

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