A 14ª Cúpula do Brics e o Diálogo de Alto Nível sobre Desenvolvimento Global ocorrerão nesta quinta-feira, na China, em formato virtual. O evento conta também com o Fórum Empresarial do Brics. O presidente chinês, Xi Jinping, participará da abertura. O grupo reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Sob a presidência da China, a comunidade internacional espera que qualquer consenso alcançado na Cúpula e outros eventos relevantes seja a “chave de ouro” para ajudar todos os países, especialmente os em desenvolvimento, a enfrentar melhor os desafios e impulsionar o desenvolvimento.
“Os países do Brics se tornam ainda mais importantes”, disse Herman Tiu Laurel, fundador do Philippine Brics Strategic Studies, ressaltando que o mecanismo permite que os países do grupo “liderem o mundo para fora desse atoleiro de conflito e tensão, focando novamente a atenção da comunidade global no desenvolvimento”.
O presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, disse que vários outros países que desejam ingressar no Brics, o que “fala muito sobre a confiança que estão tendo no bloco”.
Em 2021, o volume total de comércio de bens dos países do Brics aumentou 33,4% em relação a 2020. Os cinco países que integram o bloco reúnem mais de 40% da população mundial e cerca de um quarto da economia global.
Kin Phea, diretor-geral do Instituto de Relações Internacionais da Academia Real do Camboja, disse à agência de notícias Xinhua que os próximos cinco anos de colaboração do Brics podem beneficiar o mundo. O Brics+ (ampliação do grupo com ingresso de países) e as iniciativas propostas pela China “serão catalisadores para o crescimento econômico global, desenvolvimento comum sustentável e um sistema de segurança equitativo”, disse Kin.
Com agência Xinhua
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