Brics terão centro para inovação e revolução industrial

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Xiamen-China. Foto: divulgação
Xiamen-China. Foto: divulgação

A China criará um centro de inovação para acelerar a parceria dos Brics na nova revolução industrial. Ficará na cidade de Xiamen, comentou o presidente chinês, Xi Jinping, ao discursar na 12ª cúpula do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O presidente chinês apresentou propostas sobre a cooperação dos Brics para superar os desafios globais, incluindo a pandemia e a recessão econômica global: defender o multilateralismo e salvaguardar a paz e a estabilidade mundiais; aprofundar a solidariedade e a cooperação para enfrentar em conjunto os desafios da pandemia da Covid-19; defender a abertura e a inovação para impulsionar a recuperação econômica global; priorizar a subsistência das pessoas e promover o desenvolvimento sustentável em todo o mundo; e defender o desenvolvimento verde e de baixo carbono e promover a coexistência harmoniosa do homem e da natureza.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, saudou os países do grupo pela coordenação de questões regionais e internacionais. “Os Brics estão estreitando a cooperação no combate ao terrorismo, drogas e corrupção”, destacou Putin, segundo a agência de notícias Xinhua. A Rússia é a anfitriã do 12º Encontro dos Brics, realizado por videoconferência.

O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, defendeu a reforma de organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

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Voz isolada no Encontro, Bolsonaro criticou a “politização do vírus e o pretenso monopólio do conhecimento por parte da OMS”.

Ele defendeu, também, que os países do Brics coordenem o apoio à redução de subsídios para bens agrícolas por parte da OMC e o acesso permanente de Brasil, Índia e África do Sul ao Conselho de Segurança.

Juntos, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul reúnem cerca de 3,1 bilhões de pessoas, o que equivale a aproximadamente 41% da população mundial, e respondem por 18% do comércio mundial.

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