Economia do Brics aumenta distância para G7 em 2023

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Logo da 15a Cúpula do Brics, na África do Sul
Logo da 15a Cúpula do Brics

A participação dos países do Brics no ano passado aumentou de 31% para 35% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, em paridade de poder de compra, superando ainda mais a participação do G7, conforme afirmou Elvira Nabiullina, presidente do Banco da Rússia, em uma entrevista à Sputnik nesta segunda-feira.

“As economias dos países do Brics estão se desenvolvendo rapidamente. Com a inclusão de novos membros, a participação do Brics na economia global aumentou de 31% para 35%, considerando os resultados de 2023 em paridade de poder de compra. Esses números são ligeiramente superiores à participação dos países do G7. Portanto, o papel do Brics no mundo é significativo”, enfatizou.

O Brics é composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Durante a cúpula de Joanesburgo em agosto de 2023, foi decidido convidar Argentina, Egito, Irã, Etiópia, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita para a organização. Posteriormente, a Argentina se recusou a participar da união. A adesão plena dos novos países à organização começou em 1º de janeiro de 2024.

Os cinco Brics originais contribuíram com 31,5% do PIB global, enquanto a participação do G7 caiu para 30%. Espera-se que os Brics contribuam com mais de 50% do PIB global até 2030. O PIB da China ultrapassou o dos Estados Unidos em 2015 ao comparar as economias em termos de paridade de compra.

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“Isso dará início a mudanças globais significativas – exatamente o sentimento que o presidente chinês, Xi Jinping, declarou em suas palavras de despedida ao presidente russo, Vladimir Putin, quando partiu de Moscou de volta a Pequim após a cúpula da semana passada”. Sai o domínio do Império norte-americano, entra o multilateralismo.

“O campo de batalha geopolítico para o resto desta década se tornará cada vez mais partidário, com o perigo de divisões globais ocorrendo, a menos que o Ocidente encontre maneiras de acomodar China, Rússia e a agora ambivalente nova ordem global ocidental que está atualmente se aglutinando”, conclui o Silk Road Briefing.

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