Brookfield opina sobre reforma do setor de gás brasileiro

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O governo brasileiro está discutindo uma revisão nas regras da indústria de gás. Para Luiz Ildefonso Lopes, chairman da Brookfield no Brasil, a reforma regulatória que o governo pretende fazer no setor de gás natural “deveria ser resolvida fora do Congresso, pois assim seria possível dar maior celeridade ao assunto”.

O executivo teceu o comentário nesta sexta-feira durante o seminário “Nova Economia Liberal”, na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro. “Esperar o Congresso não é a melhor opção hoje, porque a pauta é grande demais”, explicou Lopes.

Lembrando que a Brookfield foi a compradora de 90% da unidade de gasodutos Nova Transportadora Sudeste (NTS) da Petrobras, em 2016, em um negócio de aproximadamente US$ 5,2 bilhões. O ativo concentrava cerca de 2,5 mil quilômetros de gasodutos no Sudeste do Brasil. O executivo da Brookfield disse ainda que a continuidade de projetos de exploração de petróleo no Brasil depende da exploração do gás natural associado.

“Mas, atualmente, especialistas afirmam que as regras do setor apresentam diversos impedimentos para a chegada de novos ofertantes de gás, como por limitações de acesso à infraestrutura de transporte e de processamento da Petrobras, dentre outras inúmeras questões”, destacou a Reuters que acompanhou o evento.

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Grande percentual do gás extraído dos campos no Brasil é reinjetado de volta nos poços, contribuindo para a produção do petróleo. Isso acontece também porque não há sistemas de escoamento suficientes para levar o gás natural ao mercado.

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