BTG Pactual: lucro líquido ajustado de R$ 12,321 bi em 2024

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Dinheiro, cédulas de real (Foto: ABr/arquivo)
Dinheiro, cédulas de real (Foto: ABr/arquivo)

O Banco BTG Pactual reportou receitas totais de R$ 6,727,8 milhões e um lucro líquido ajustado de R$3.275,7 milhões no quarto trimestre. Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira. As receitas do ano totalizaram R$ 6,5 bilhões, alcançando um novo recorde. As despesas operacionais foram de R$2.867,6 milhões no 4T24 (aumento de 10,2% em relação ao 3T24) e R$10.351,5 milhões no ano (aumento de 13,4% em relação a 2023).

Segundo o BTG Pactual. o resultado do exercício de 2024 reflete a mesma tendência do trimestre: receita e lucro líquido recordes, totalizando R$ 25,054,3 bilhões e R$12,321,5 bilhões, respectivamente. O forte desempenho em todas as áreas, aliado ao aumento da eficiência operacional, levou a um ROAE de 23,1%, superior aos 22,7% alcançados em 2023

“Encerramos 2024 com resultados recordes, expansão de retorno e forte crescimento das franquias de clientes, reflexo do nosso modelo de negócios diversificado, balanço robusto e foco em nossos clientes”, disse Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, em nota.

No quarto trimestre, o retorno ajustado sobre o patrimônio (ROAE), indicador financeiro que mede a rentabilidade de uma empresa, foi de 23%, de 23,5% no terceiro trimestre e de 23,4% no quarto trimestre de 2023. No ano fechado, o retorno foi de 23,1%, ante 22,7% em 2023.

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“Apesar da deterioração do cenário macroeconômico ao longo de 2024. Durante o ano, conseguimos expandir o retorno, mesmo nesse cenário desafiador, demonstrando a resiliência e diversificação do nosso modelo de negócios. Entregamos um ROAE de 23,1% em 2024, com fortes resultados em todas as nossas linhas de negócios e aumento da alavancagem operacional”, citou o relatório.

O lucro líquido ajustado por unit e o retorno ajustado anualizado sobre o patrimônio líquido médio do BTG Pactual (ROAE anualizado) no trimestre foram de R$ 0,86 e 23,0%, respectivamente, no trimestre, e de R$ 3,24 e 23,1%, respectivamente, no ano encerrado nessa data. Em 31 de dezembro de 2024, os ativos totais do BTG Pactual somaram R$ 646,8 bilhões, um aumento de 5,8% em comparação com o trimestre findo em 30 de setembro de 2024. O índice de Basileia encerrou o trimestre em 15,7%.

Investment Banking teve forte desempenho com receitas de R$ 509,9 milhões, um resultado 34,2% superior ao do 3T24, devido à melhor contribuição de DCM, com 48 transações concluídas no trimestre. Corporate Lending & Business Banking registrou recorde de receitas de R$ 1.830,5 milhão, 6,9% acima do trimestre anterior e em linha com a expansão de 5,4% da carteira no período. Sales & Trading registrou receitas de R$ 1.549,7 milhões, 7,3% abaixo do 3T24, impulsionado principalmente por receitas baseadas em fluxo de cliente, uma vez que tivemos a menor alocação de risco da nossa história. Asset Management alcançou receitas recordes de R$660,8 milhões, 9,0% acima do 3T24 e 29,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. AuM/AuA atingiu R$991,8 bilhões com NNM de R$17,8 bilhões no trimestre.

A área de Wealth Management & Personal Banking registrou receitas de R$ 963,7 milhões, uma queda de 4,3% no trimestre. WuM cresceu 5,1% no período, suportado pela forte captação líquida de R$31,9 bilhões. Participations registrou receitas de R$ 297,6 milhões, 36,9% superior ao trimestre anterior, com uma performance melhor dos investimentos, especialmente do Banco Pan.

Ano X 4º tri

Ainda em relação a 2024 Asset e Wealth Management registraram receitas recordes, com captação acumulada de R$ 247,3 bilhões e AuM/WuM combinados de R$ 1,9 trilhão – um aumento de 21% em relação ao ano anterior. A carteira de crédito cresceu 29% no ano, alcançando R$221,6 bilhões, impulsionada pela diversificação de produtos, segmentos e geografias, além da contínua redução do custo de captação.

O aumento em 2024 foi atribuído a (i) bônus mais altos (em linha com o melhor desempenho operacional ao longo do ano), (ii) maiores despesas com salários e benefícios, principalmente devido ao aumento inorgânico de funcionários, bem como ao processo anual de promoções e ajustes salariais, e 29% no ano, alcançando R$ 221,6 bilhões, impulsionada pela diversificação de produtos, segmentos e geografias, além da contínua redução do custo de captação.

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