O Exército dos Estados Unidos já contabiliza entre 8 mil e 10 mil soldados cujo paradeiro é desconhecido. Como os números não são decompostos, não se pode afirmar quantos desse total desertaram por motivos políticos. A informação é de Aaron Glantz, da Inter Press Service (IPS) – http://www.antiwar.com/glantz/?articleid=9796. Glantz afirma, porém, que grande parte deixou o Exército por serem contrário à invasão do Iraque e centenas desses soldados pediram asilo político ao Canadá.
Pensamento único
O sociólogo Emir Sader já disse que, de forma geral, a imprensa brasileira é tão igual que parece escrita pelas mesmas pessoas. Mesmo assim, impressiona o tratamento homogêneo dado pelas televisões ao confisco de até 11% imposto ao rendimento da caderneta de poupança, com a mexida no redutor da TR. Todos entrevistados do Jornal Nacional, no dia do anúncio da medida, por exemplo, se limitaram a afirmar que a medida beneficiava os mutuários. Ficou impressão de que, num país com cerca de 75 milhões de poupadores, não existiria um só especialista capaz de lembrar questão basilar: o benefício para quem paga prestação da casa própria se restringe a 0,49%, menos de R$ 10 por mês para uma mensalidade de R$ 1,5 mil. E, claro, os principais beneficiados são os bancos.
Boris Hernandes
Sobre controle do mesmo proprietário do Jornal do Brasil, a JBTV (antiga CNT) anuncia que o jornalista Boris Casoy, fora do ar desde que foi afastado da Record, estréia, na primeira quinzena de abril, no comando do Tele Jornal do Brasil. A mesma emissora informa que o deputado Clodovil Hernandes também exibirá, a partir do mês que vem, um programa de entrevistas e reportagens especiais, em Brasília, com ênfase na política do Distrito Federal.
Sob pressão
O Sindicato dos Corretores de Seguros do Estado de São Paulo (Sincor-SP) critica a exigência de divulgação da comissão do corretor na apólice de seguros, como deseja a Susep. “O consumidor pode escolher um determinado corretor pela baixa comissão cobrada, sem levar em consideração seu trabalho e serviços prestados”, explica Leoncio de Arruda, presidente do Sincor-SP. A entidade teme que, caso seja aprovada a norma, as companhias seguradores pressionem os corretores para uniformizar as comissões ou até mesmo impor reduções.