O senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) continua na linha de frente das notícias pouco convincentes. A promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho – que fez campanha nas redes sociais para Jair Bolsonaro e, por este motivo, foi alvo de procedimento da Corregedoria do MP-RJ em 2019 -, passará a atuar na 170ª Promotoria Eleitoral do Ministério Público do Rio de Janeiro, setor responsável pela investigação do senador por falsidade ideológica eleitoral.
Por meio da assessoria do MP, a promotora afirmou que ainda não trabalhou no inquérito contra Flávio e que “considera precipitada qualquer conclusão acerca de sua atuação”. Em 1º de janeiro de 2019, dia da posse de Bolsonaro, Carmen escreveu: “há anos que não me sinto tão emocionada. Essa posse entra naquela lista de conquistas, como se fosse uma vitória”. De acordo com Guilherme Amado, da Época, a promotora, além de fã de Bolsonaro, é madrinha de casamento de Luciana Pires, advogada de Flávio.
‘Incredulidade’
“Incredulidade”. Essa foi a reação de militares próximos da família Bolsonaro por não gostarem da notícia da compra de uma mansão no valor de R$ 5,97 milhões pelo senador Flávio Bolsonaro (Republicanos – RJ) em um dos bairros mais nobres do Distrito Federal, o Setor de Mansões Dom Bosco, no Lago Sul. Segundo Thaís Oyama, do UOL, para a ala militar da gestão Bolsonaro, o governo tem de ficar “fora disso e o Flávio que se explique”.
Assessores presidenciais chegaram a defender que Bolsonaro repreendesse publicamente a atitude do filho mais velho, tal como fez em janeiro de 2019, quando o escândalo do esquema de rachadinha envolvendo Flávio havia acabado de estourar.
“Se, por acaso, ele errou e isso ficar provado, eu lamento como pai, mas ele vai ter que pagar o preço por essas ações que não podemos aceitar”, disse Bolsonaro à época. Questionado se Bolsonaro seria capaz de repetir o gesto desta vez, um militar do governo respondeu: “duvideodó”.
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