A cesta básica apresentou alta de 6,7% em fevereiro, ante igual mês de 2021. Assim como em janeiro, o café continua sendo o produto com maior inflação, registrando alta de 83,4%. Um ano atrás, o produto era comercializado por R$ 8,69 e, agora, o preço médio está em R$ 15,93. As informações são do Jornal Giro News.
A pesquisa, exclusiva da publicação, a partir de um levantamento da Pricemet, diz que “além do café, o preço do tomate também segue registrando alta, dessa vez de 55,7%, passando de R$ 4,78 para R$ 7,44. Em terceiro lugar, está o açúcar, com alta de 53%, de R$ 2,93 em 2021 para R$ 4,48 no último mês. No total, foram analisados 14 itens, que totalizam R$ 169,82, contra R$ 159,13 em fevereiro de 2021. Os outros sete produtos que tiveram alta de preços foram: banana (18,9%), batata (18,1%), óleo de soja (16,8%), farinha de trigo (14,5%), pão francês (11,4%), manteiga (7,8%) e feijão (3,6%). Quatro produtos apresentaram queda nos preços: arroz (-20,3%), leite longa vida (-1,9), carne bovina dianteira (-1,8%) e carne bovina traseira (-1,3%).”
Até o fim deste ano, o etanol e seis alimentos vindos do exterior não pagarão imposto para a entrada no mercado brasileiro. A redução a zero das alíquotas foi anunciada ontem à noite pelo Ministério da Economia, após reunião do Comitê-Executivo de Gestão (Gecex) da Câmara de Comércio Exterior (Camex).
A medida beneficia os seguintes alimentos: café, margarina, queijo, macarrão, açúcar e óleo de soja. Em relação ao etanol, a alíquota foi zerada para o álcool misturado na gasolina e para o vendido separadamente. O imposto cairá a partir de amanhã, quando a medida for publicada no Diário Oficial da União.
Em relação aos produtos alimentícios, o Ministério da Economia informou que os produtos beneficiados são o que mais estão pesando na inflação, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Esse indicador mede o impacto dos preços sobre as famílias de menor renda. Atualmente, o café paga Imposto de Importação de 9%; a margarina, 10,8%; o queijo, 28%; o macarrão, 14,4%; o açúcar, 16%; o óleo de soja, 9% e o etanol, 18%.
De acordo com a pesquisa do Jornal Giro News, “em fevereiro, a cesta básica registrou aumento em 17 capitais. São Paulo (R$ 715,65), Florianópolis (R$ 707,56) e Rio de Janeiro (R$ 697,37) permanecem com as mais caras. Entre as que tiveram a maior variação, estão Porto Alegre (3,4%), Campo Grande (2,78%), Goiânia (2,59%) e Curitiba (2,57%). De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), neste cenário, o salário mínimo ideal para garantir as necessidades básicas deveria ser de R$ 6.012,18, o que equivale a 4,96 vezes o valor vigente, de R$ 1.212.”
Com informações do Jornal Giro News; e da Agência de Notícias Brasil-Árabe, citando a Agência Brasil
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