Café tem receita bruta estimada em R$ 127,88 bilhões para o ano-cafeeiro 2025

Faturamento de arabica deverá atingir R$ 93,05 bilhões (72,7%) e de canephora, R$ 34,83 bilhões (27,3%)

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Saca de café (foto de Maitê Rosa dos Reis)
Saca de café (foto de Maitê Rosa dos Reis)

O faturamento bruto dos cafés estimado para o corrente ano-cafeeiro de 2025 deverá atingir a cifra total de R$ 127,88 bilhões. Para tanto, o total previsto para este ano considera R$ 93,05 bilhões calculados para a espécie de arábica) que equivalem a 72,7% da cifra total estimada, e, adicionalmente, R$ 34,82 bilhões, que foram estimados para a espécie de canephora (robusta + conilon), receita que corresponderá a 27,3% do total geral em nível nacional.

As informações são da Secretaria de Política Agrícola (SPA), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa).

No comparativo do faturamento bruto do setor em 2024, que foi de R$ 80,31 bilhões, com o previsto para 2025, verifica-se um significativo acréscimo de 59,2% na receita. E, ainda, se for feito o mesmo comparativo com o faturamento dos Cafés do Brasil de 2023 o aumento é ainda mais expressivo, ao superar 140%, saltando de R$ 53,24 bilhões para R$ 127,88 bilhões em apenas dois anos.

O Valor Bruto de Produção (VBP ) estimado para o ano-cafeeiro de 2025, e observando apenas o desempenho da espécie de C. arabica, a qual tem uma receita bruta estimada de R$ 93,05 bilhões, verifica-se que na comparação com o valor efetivamente arrecadado em 2024, que foi de R$ 58,15 bilhões, que essa estimativa, caso se confirme, corresponderá a um aumento em torno de 60% em relação ao período anterior.

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O VBP dos principais estados brasileiros produtores dos cafés da espécie C. arabica, constata-se que o Estado de Minas Gerais, principal estado produtor, ocupa o primeiro lugar, com faturamento estimado em R$ 65,55 bilhões, o que equivale a 70,4% do faturamento nacional dessa espécie, seguido pelo Estado de São Paulo, com R$ 12,31 bilhões (13,2%). Em terceiro lugar vem o Espírito Santo, cujo faturamento estimado somou R$ 7,23 bilhões (7,7%), seguido da Bahia, em quarto, com R$ 4,61 bilhões (4,9%).

E, no quinto lugar deste ranking, figura o Estado do Paraná, que teve o faturamento bruto da lavoura de C. arabica estimado em R$ 1,78 bilhão, montante que corresponde a de 1,9% do VBP em análise. Mais sete estados brasileiros produtores completam o total da arrecadação nacional, a qual foi estimada em R$ 93,05 bilhões para o cultivo do café arábica no ano-cafeeiro em curso.

Em complemento, se aplicada a mesma lógica desta análise, especificamente para os dados do faturamento bruto das lavouras de café da espécie C. canephora, verifica-se o seguinte ranking dos cinco principais estados produtores: na primeira colocação, desponta o Estado do Espírito Santo, com R$ 22,80 bilhões (65,46%), o qual vem seguido por Rondônia com R$ 5,72 bilhões (16,42%). E, em terceiro lugar, figura o Estado da Bahia com R$ 5,02 bilhões (14,41%).

Na quarta posição, Minas Gerais, que também produz essa espécie, com R$ 760,98 milhões, montante que corresponde a 2,18% do C. canephora. Por fim, fechando o ranking dos cinco principais estados brasileiros produtores dessa espécie, vem o Estado do Mato Grosso com previsão de arrecadar R$ 330,69 milhões com a essa espécie no ano-cafeeiro de 2025, valor que representa menos de 1% do total nacional.

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