As exportações globais de grãos verdes de cafés, no total acumulado de 11 meses seguidos, especificamente, no período de outubro de 2023 a agosto de 2024, atingiram o volume físico equivalente a 113,81 milhões de sacas de 60 kg, performance que representa um acréscimo de 10,5%, na comparação com o total exportado no mesmo período anterior, que foi o correspondente a 102,99 milhões de sacas.
Os dados são da edição de setembro do “Relatório Sobre o Mercado de Café”, da Organização Internacional do Café (OIC).
Conforme os critérios de análises e definições técnicas da organização, em relação ao setor cafeeiro mundial, o ano-cafeeiro para abranger os países produtores das quatro diferentes regiões produtoras do planeta adotadas pela OIC, compreende o período de outubro a setembro, e, mais que isso, os cafés verdes em foco são classificados em quatro grupos: suaves colombianos, outros suaves, naturais brasileiros e robustas.
O estudo apurou que as exportações dos suaves colombianos, nos primeiros 11 meses do ano-cafeeiro 2023-2024, totalizaram 11,22 milhões de sacas, as quais equivalem a 9,85% do total de cafés verdes exportados. E, ainda, que tal volume representou um acréscimo de 13,6%, em relação ao que foi exportado em igual período anterior.
Com relação aos outros suaves, o volume físico exportado no referido período somou o equivalente a 20,91 milhões de sacas, que representam 18,37% do total exportado, as quais corresponderam a um acréscimo de 2,2%, considerando a mesma base comparativa anterior. Em complemento, constata-se que as exportações de grãos verdes do tipo naturais brasileiros totalizaram 38,22 milhões de sacas (33,58%), nos 11 meses do ano-cafeeiro em pauta, volume que representou um crescimento expressivo de 21,4% em relação ao que foi exportado anteriormente.
“E, por fim, também merece realce os cafés robustas, por terem somado 43,46 milhões de sacas nessas exportações, performance que equivale a aproximadamente 38,20% do total exportado, volume que registrou um crescimento de quase 6% na comparação com o que foi adquirido pelos importadores no período anterior em foco”, diz o estudo.